Na última quarta-feira, 7 de agosto de 2025, um pai foi preso em Taquarana, em uma situação que chocou a comunidade local. A prisão foi realizada pela equipe do 72º Distrito Policial, coordenada pelo delegado Nivaldo Aleixo, após o Conselho Tutelar ter alertado a polícia sobre um hematoma visível no rosto de uma criança de apenas 6 anos.
A situação chegou ao conhecimento das autoridades quando educadores da escola onde a menina estuda notaram a marca no rosto da criança, levando-os a investigar a causa do ferimento. Durante a conversa com os profissionais da educação, a menina revelou que havia sido agredida por seu pai, que a atacou utilizando uma sandália. Essa informação foi crucial para a polícia iniciarem os procedimentos necessários em busca do suspeito.
Assim que foi localizado, o pai da criança tentou resistir à prisão e questionou os policiais sobre a razão de sua detenção. Contudo, ele foi logo conduzido à delegacia e autuado por lesão corporal dolosa, um crime sério, especialmente considerando que a vítima é uma criança. Após a detenção, o suspeito foi transferido para a 5ª Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, onde ficará à disposição da Justiça e passará por uma audiência de custódia.
O delegado Nivaldo Aleixo, em resposta aos eventos, solicitou medidas protetivas para garantir a segurança não apenas da menina agredida, mas também de outros membros da família, já que o agressor possui um histórico de violência. De acordo com as informações apuradas, o suspeito também teria agredido seu outro filho de 5 anos, além de sua esposa. Essa situação alarmante ressalta a importância de ações preventivas e a necessidade de um suporte adequado para vítimas de violência doméstica, especialmente em casos que envolvem crianças.
A comunidade e as autoridades permanecem em alerta diante da gravidade do caso e dos desdobramentos que podem ocorrer em virtude das investigações em andamento. Essas ocorrências revelam a urgência em se fortalecer as políticas de proteção e assistência a crianças em situações vulneráveis.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas