No último dia 6 de janeiro de 2025, uma operação realizada pela Polícia Civil resultou na prisão de um homem de 26 anos, que se apresentava como pai de santo, em Cajueiro. Ele é acusado de cometer abusos sexuais contra um menino de apenas 11 anos, além de ter supostamente gravado os atos e compartilhado as imagens nas redes sociais, gerando enorme repercussão e indignação na comunidade local.
O inquérito que investiga o caso foi iniciado pela Delegacia do 102º Distrito Policial, sob a supervisão do delegado Rodrigo Sarmento. O mandado de prisão foi expedido após a identificação de indícios claros de crime. De maneira ágil, a polícia conseguiu capturar o suspeito apenas algumas horas depois da emissão do mandado, antes mesmo da formalização do inquérito. Este tipo de atuação revela a seriedade com que as autoridades estão tratando um crime cuja gravidade é indiscutível.
Inicialmente, o caso foi levado ao conhecimento do Conselho Tutelar, que atuou prontamente, ouvindo a vítima e sua mãe, além de três testemunhas que também podem contribuir com informações relevantes para a investigação. O acusado foi, a princípio, detido na Delegacia Regional de Viçosa antes de ser transferido para o sistema prisional.
Os possíveis crimes em questão estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece penas severas para abusos sexuais contra menores. O suspeito pode enfrentar até 10 anos de prisão se condenado, um reflexo da preocupação da sociedade em proteger as crianças não apenas em Cajueiro, mas em todo o Brasil.
O delegado Rodrigo Sarmento destacou a importância da colaboração entre diversas instituições, como a Polícia Civil, o Conselho Tutelar, o Ministério Público e o Poder Judiciário. Essa integração foi crucial para a rápida apuração dos fatos e para a prisão do suspeito, ressaltando o compromisso das autoridades em combater crimes dessa natureza e garantir a proteção das crianças e adolescentes. A repercussão do caso reforça o apelo da sociedade por mais segurança e proteção aos menores, que embora vulneráveis, contam agora com uma rede de apoio mobilizada para sua defesa.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas