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Operação Hermes desarticula crime organizado em AL e PE; 24 suspeitos são presos.

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Em uma ação coordenada que se iniciou nas primeiras horas da manhã do dia 21 de janeiro de 2025, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas implementou a “Operação Hermes”, visando desmantelar uma organização criminosa ativa em diversos municípios do estado, como Maceió, Rio Largo, Atalaia, Viçosa e Limoeiro de Anadia, além de abrangências em Tamandaré, em Pernambuco. O objetivo central da operação é combater a prática de tráfico de drogas, porte ilegal de armas e homicídios, atividades que, segundo as investigações, eram rotina para o grupo.

Até o momento, foram emitidos 84 mandados de prisão e busca e apreensão, resultando na detenção de 24 pessoas. As investigações, que se estenderam por um período de seis meses, foram realizadas em colaboração com a Polícia Militar, a Polícia Penal e o Comando de Aviação Aérea de Alagoas, com foco na identificação e localização dos membros da organização.

Segundo o delegado José Carlos, secretário executivo de Gestão Interna da SSP, essa operação reflete o compromisso das forças de segurança em garantir a paz e a tranquilidade da população alagoana. Ele enfatizou que esforços contínuos serão direcionados para enfraquecer as organizações criminosas que ameaçam a segurança da comunidade.

Durante uma coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Henrique, chefe da Inteligência Integrada da SSP, revelou que os líderes da organização já estavam encarcerados, um no Presídio do Agreste e outro no Presídio de Palmares. Embora detidos, os criminosos continuavam a orquestrar atividades ilegais por meio de cartas enviadas às suas parceiras, contendo ordens e instruções sobre homicídios e gestão do tráfico.

Foi destacado que 14 mulheres foram identificadas como integrantes ativas do grupo, assumindo papéis críticos após as prisões dos companheiros. Essas mulheres, além de atuarem como intermediárias nas comunicações, gerenciavam movimentações financeiras e operações logísticas do tráfico.

As atividades do grupo estavam concentradas no bairro Bom Parto, em Maceió, e em Rio Largo, onde alimentaram rivalidades que resultaram em uma onda de violência. A movimentação financeira da organização, estimada em torno de R$ 150 mil mensais apenas com a venda de drogas, ressalta a complexidade e a estrutura sólida do esquema criminoso.

A desarticulação dessa organização foi considerada um passo vital para a segurança pública, de acordo com o coronel Neyvaldo Amorim, subcomandante da Polícia Militar. Ele reafirmou que a cooperação entre as diversas corporações de segurança tem mostrado um forte comprometimento em garantir que crimes não fiquem sem resposta. A SSP também fez um apelo à sociedade, solicitando a colaboração da população na denúncia de atividades ilícitas, garantindo anonimato e segurança a todos os que possam contribuir.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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