No dia 29 de julho de 2025, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público Estadual, apresentaram um detalhado balanço da Operação Comando Vermelho 2. Esta operação, que ocorreu na Região Metropolitana de Maceió, resultou na prisão de 28 indivíduos ligados a uma organização criminosa de grande porte. O evento foi destacado por uma coletiva de imprensa que enfatizou os êxitos da ação integrada.
Conforme divulgado pelo secretário-executivo de Políticas de Segurança Pública, Patrick Madeiro, a operação foi vital para o combate ao tráfico de drogas, uma questão que, segundo ele, afeta não apenas Alagoas, mas o mundo todo. Madeiro afirmou que “o tráfico de drogas é uma doença que se propaga”, e garantiu que esforços contínuos de segurança e inteligência estão sendo direcionados para reduzir a criminalidade no estado. Ele elogiou as apreensões realizadas e as prisões, que visam desarticular o Comando Vermelho e outras facções que contribuem para a escalada da violência.
Os alvos da operação eram figuras de destaque dentro da hierarquia criminosa que, de acordo com investigações, eram comandadas por um líder identificado apenas como “99” e que estaria refugindo no Rio de Janeiro. Este indivíduo, ainda segundo as apurações, manipulava as ações criminosas em Alagoas a partir de sua localização. Mandados de prisão também foram executados dentro do sistema prisional local, onde ordens para ações criminosas eram emitidas.
A operação foi caracterizada pelo cumprimento de 50 mandados de prisão e 34 mandados de busca e apreensão em regiões como Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba e Maceió. Além disso, foram impostas medidas cautelares em dois casos diferentes. Madeiro destacou a relevância das prisões, afirmando que os detidos não eram meros executores, mas sim líderes regionais responsáveis por comandar o tráfico e implementar o terror nas comunidades ao redor. Ele também ressaltou a intenção de capturar o líder foragido, reafirmando que a justiça será feita em Alagoas.
Os promotores Napoleão Amaral e Martha Bueno, por sua vez, enalteceram o sucesso da operação, sublinhando a importância da colaboração investigativa e o impacto positivo que ela terá sobre a população local, especialmente em Rio Largo. Ambos afirmaram que a ação frustrou significativamente os planos da organização criminosa e que esforços continuarão a ser realizados para reverter a onda de criminalidade na região.
A Operação Comando Vermelho 2 é fruto de uma colaboração entre diversas forças policiais, incluindo unidades especializadas da Polícia Militar e da Polícia Civil, que foram mobilizadas para reforçar a ação. Essa integração é vista como crucial para lidar com a complexidade da criminalidade no estado. A SSP enfatiza, ainda, o papel fundamental da comunidade na luta contra o crime, incentivando denúncias anônimas que podem ser feitas através do Disque-Denúncia, reforçando assim a importância da participação cidadã na promoção da segurança pública.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas