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Mulher é indiciada por apropriação indébita de pensão alimentícia em Arapiraca, diz polícia.

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Em um recente desdobramento de uma investigação, a Polícia Civil do 53º Distrito Policial de Arapiraca indiciou uma mulher de 45 anos por apropriação indébita, um crime definido pelo artigo 168 do Código Penal brasileiro. A acusação deriva de um caso em que a mulher, responsável pela detenção de valores, se apropriou indevidamente de pensão alimentícia destinada aos filhos menores, que estão sob a guarda do ex-marido, o qual é o legítimo responsável legal.

Nos últimos três meses, foram transferidos automaticamente valores mensais de R$ 817,25 para a conta da indiciada. Ao invés de repassar esses montantes ao pai das crianças, a mulher não encaminhou os recursos, gerando uma dívida total de R$ 2.860,37. As investigações revelaram que a indiciada não se encontra mais em Alagoas e não informou seu novo endereço, o que dificulta a sua localização para que ela possa ser interrogada.

A vítima, o ex-marido, apresentou documentação comprobatória que respalda sua versão sobre os fatos. Dentre os documentos, estão decisões judiciais, extratos bancários que confirmam as transferências e registros de conversas via WhatsApp. Esses elementos têm sido essenciais para evidenciar a materialidade do crime, dado que a mulher, mesmo após uma decisão judicial que firmou a guarda exclusiva dos filhos a favor do pai, continuou a se apropriar das pensões.

O caso ganhou nova notoriedade após um acordo judicial realizado em março de 2025, que explicitou a exoneração de alimentos em relação aos filhos. Apesar disso, o desconto da pensão continuou a ocorrer, com os valores sendo creditados na conta da ex-esposa, a qual se recusou a restituir os valores ao pai das crianças.

O delegado Edberg Oliveira, à frente das investigações, manifestou sua preocupação com a situação, uma vez que a falta de cooperação da indiciada impede um processo mais célere na resolução do caso. A apropriação indébita é um crime sério, e a Polícia Civil está comprometida em garantir que a justiça seja feita e que as crianças recebam os recursos necessários para sua alimentação e sustento. As investigações continuam, com a esperança de que a mulher seja localizada e chamada a prestar esclarecimentos sobre suas ações.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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