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Médicos indiciados por homicídio culposo após morte de gestante em hospital de Arapiraca

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No dia 4 de fevereiro de 2025, a tragédia marcou o cotidiano de Arapiraca com a morte de Cintia Soares Farias, uma jovem de 25 anos que enfrentou complicações após o parto em uma maternidade local. As investigações realizadas pela 4ª Delegacia Regional de Polícia, sob a liderança do delegado Edberg Oliveira, resultaram no indiciamento de dois médicos plantonistas. Eles são acusados de homicídio culposo, devido à alegada negligência durante o atendimento à paciente, que ficou sem assistência adequada por um período crítico.

De acordo com o inquérito, Cintia chegou ao hospital às 5h da manhã e, após passar pelo centro cirúrgico por volta das 10h, começou a apresentar hemorragias. Mesmo com a gravidade do seu estado, ela permaneceu por cerca de seis horas na enfermaria sem o acompanhamento necessário, até ser transferida para a UTI do mesmo hospital por volta das 16h. Durante sua permanência na UTI, a jovem recebeu três bolsas de sangue, mas infelizmente não resistiu, falecendo às 22h15 daquele dia.

O inquérito policial, que foi concluído e enviado ao Poder Judiciário no dia 13 de maio, aponta que houve não apenas uma falta de assistência imediata, mas também uma falha na observância de protocolos técnicos de atendimento, o que agrava a situação dos médicos indiciados. Essa falta de intervenção tempestiva pode ter contribuído de maneira significativa para a evolução desfavorável do quadro clínico de Cintia.

A ocorrência não apenas suscita questões sobre a qualidade do atendimento em unidades de saúde, mas também leva à reflexão sobre os protocolos de urgência que devem ser seguidos em procedimentos pós-parto. A dor da família de Cintia reflete uma realidade que muitos enfrentam, levantando debates sobre as condições adequadas de atendimento a parturientes e a responsabilidade médica nessas situações.

Enquanto as investigações seguem seu curso judicial, a comunidade se agita com um sentimento de indignação e demanda por justiça, esperando que este caso sirva como um alerta que promova mudanças significativas no sistema de saúde. A luta por melhores condições de atendimento nas maternidades e uma fiscalização mais rigorosa das práticas médicas se tornam questões centrais nesta discussão, na busca para que situações como a de Cintia não se repitam no futuro.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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