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Mais de 2.900 vítimas de violência atendidas pela Rede de Atenção em 2024 no Brasil.

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Em um panorama preocupante e necessário, a Rede de Atenção às Violências (RAV) destacou-se em 2024 ao fornecer assistência a 2.982 vítimas de violência sexual e doméstica, refletindo um aumento significativo na busca por apoio. O trabalho da RAV, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), se dá principalmente por meio das Salas e Áreas Lilás, estruturas projetadas para acolher de forma humanizada mulheres, crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade.

O contexto dos atendimentos revela que das 2.982 vítimas registradas, 1.556 eram mulheres e 264 crianças ou adolescentes afetados pela violência doméstica. Paralelamente, 1.126 mulheres e 1.015 crianças e adolescentes buscaram ajuda em decorrência de experiências de violência sexual. Esses dados fazem parte de um esforço contínuo por parte da RAV em garantir que as vítimas tenham acesso a um tratamento adequado e seguro, que respeite suas histórias e suas individualidades.

Laura Oliveira, supervisora de Articulação Intersetorial e Monitoramento das Violências, enfatizou a importância do acolhimento especializado. Segundo ela, a meta da rede é promover os encaminhamentos necessários que assegurem os direitos fundamentais das vítimas. A RAV procura não apenas oferecer um lugar seguro, mas também garantir que o processo de atendimento não seja revitimizador, permitindo que as vítimas sejam ouvidas de forma eficiente e eficaz.

As Salas Lilás operam com uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, pediatras, médicos peritos e policiais civis. As vítimas de violência sexual, em particular, recebem uma gama de serviços essenciais, que incluem profilaxia contra infecções sexualmente transmissíveis e acompanhamento médico e psicológico, além de suporte jurídico e grupos de apoio por até seis meses após a ocorrência da violência.

É digno de nota que essa iniciativa é voltada para diversas populações vulneráveis, abrangendo não apenas mulheres e crianças, mas também a comunidade LGBTQIAP+, pessoas negras, pessoas com deficiência, povos e comunidades tradicionais, pessoas em situação de rua e idosos. O trabalho desenvolvido pela RAV evidencia a complexidade da questão da violência, ao mesmo tempo em que ilumina a importância de um suporte integral que leva em consideração as múltiplas facetas da experiência humana.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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