Em um desdobramento impactante na cidade de Maceió, Alagoas, duas mulheres, uma mãe de 49 anos e sua filha de 23 anos, foram detidas em flagrante sob a acusação de envolvimento em uma série de fraudes imobiliárias. A prisão ocorreu na manhã da última segunda-feira, no bairro de Mangabeiras, e revelou um esquema sofisticado de estelionato, no qual a dupla fazia uso de estratégias enganosas para obter vantagens financeiras.

As autoridades estão tratando estas mulheres como estelionatárias contumazes, já que o histórico criminal da dupla é alarmante. Elas acumulam mais de 40 registros policiais e enfrentam quatro inquéritos em aberto, além de estarem envolvidas em oito processos judiciais relacionados ao crime de estelionato. Essa extensa rede de fraudes levou as investigações a serem articuladas pela Delegacia de Estelionatos, coordenadas pelo delegado Antônio Carlos Magalhães. Após a autuação, os delegados Dalberth Pinheiro e Michelly Rocha Ribeiro solicitaram a prisão preventiva das investigadas, uma medida que visa a prevenir novos crimes e garantir a ordem pública.

O modo operante das suspeitas era intrincado e aproveitava-se das plataformas digitais. Elas demonstravam interesse em imóveis mobiliados, realizando apenas um pagamento simbólico como entrada, o que gerava a confiança dos proprietários. Após tomarem posse dos imóveis, as mulheres não apenas se apropriavam do espaço, como também revendiam as propriedades como se fossem as legítimas donas, retirando todos os móveis e objetos dos residências. Este tipo de crime não apenas causa prejuízos financeiros diretos, mas também afeta o bem-estar das vítimas, que são colocadas em situações de vulnerabilidade.

A Polícia Civil, com o apoio tático da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), realizou diligências para assegurar a atuação efetiva no caso. Diante da gravidade das ações das acusadas e do histórico de crimes cometidos, a prisão preventiva foi decretada, destacando a seriedade das investigações. O caso afirma a importância da vigilância e da ação policial na proteção de cidadãos contra fraudes recorrentes que ameaçam a segurança financeira e a estabilidade das comunidades locais.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas