Na tarde do dia 4 de agosto de 2025, uma operação integrada entre as polícias de Alagoas e São Paulo resultou na prisão de um dos principais líderes da facção criminosa “Neutros”. Conhecido pelo apelido de “Júnior Cabeção”, o homem estava foragido na cidade de Sorocaba, no interior paulista, e contra ele havia dois mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas. Um desses mandados era referente a uma sentença condenatória definitiva por crimes de tráfico de drogas e associação para tráfico.
A ação, coordenada pela Chefia Especial de Gestão de Inteligência Integrada da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), foi viabilizada pelo trabalho de inteligência que possibilitou a localização do criminoso. Após a confirmação de onde “Júnior Cabeção” se encontrava, a SSP/AL acionou a Polícia Civil de São Paulo, com a participação dos agentes do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 7), que efetuaram a prisão.
De acordo com as investigações, “Júnior Cabeção” exercia uma influência significativa sobre o tráfico de drogas nas áreas de Chã da Jaqueira, Chã de Bebedouro e Bebedouro, em Maceió. Além de seu envolvimento com o tráfico, ele é suspeito de estar ligado a homicídios recentes, crimes que estão relacionados a disputas territoriais entre facções.
A prisão foi considerada um marco no combate ao crime organizado na região. O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, ressaltou a importância do trabalho de inteligência no desmantelamento das ações criminosas e afirmou que a colaboração entre os estados foi fundamental para a captura do fugitivo. Ele destacou que a atuação conjunta das forças policiais é uma estratégia eficaz para enfrentar o crime organizado, enfatizando que criminosos, mesmo quando tentam se esconder longe do seu local de origem, continuam sendo monitorados.
O delegado Gustavo Henrique, chefe da Inteligência da SSP/AL, também comentou sobre o sucesso da operação. Ele sublinhou a relevância da troca de informações entre estados e a necessidade de um esforço colaborativo para enfrentar o crime interestadual. Segundo ele, a vigilância sobre os foragidos é constante e eficaz, provando que, embora mudem de localização, as ações criminosas não ficam ocultas.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas