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IML de Arapiraca busca familiares de homens mortos em circunstâncias violentas; identidades reveladas.

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Na manhã de quinta-feira, 28 de novembro de 2024, o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca fez um apelo urgente à população em busca de familiares de duas vítimas cujos corpos foram recentemente recebidos na unidade. O objetivo é facilitar a liberação dos corpos para os devidos sepultamentos, um ato que reveste-se de importância não apenas legal, mas também emocional para os entes queridos.

A primeira vítima foi identificada como Alexsandro Barbosa de Souza, um homem de 46 anos, cuja morte ocorreu na noite do dia 25 de novembro em decorrência de ferimentos provocados por arma branca. Alexsandro foi transferido para o hospital oriundo da cidade de São Sebastião, conforme documento que acompanhou o seu traslado para o IML. O papiloscopista Ándelli D’Mara realizou o exame de necropapiloscopia, um procedimento essencial para a confirmação da identidade, revelando que Alexsandro nasceu em 15 de janeiro de 1978 e era filho de Cicero Barbosa de Souza e Maria Cícera Sacramento de Souza. Embora o registro civil indique que o homem era residente de Delmiro Gouveia, ele era natural de Arapiraca, apresentando características como pele parda, cabelos e olhos castanhos, além de medir cerca de 1,70 metro.

A segunda vítima, identificada como Eduardo Lins dos Santos, de 32 anos, teve sua identificação confirmada através de impressões digitais. O corpo de Eduardo foi internado no IML na tarde do dia 27 após ser encontrado inconsciente em via pública. Ele foi socorrido, mas não resistiu e faleceu no hospital. Segundo o papiloscopista Deyvisson Ferreira, Eduardo nasceu em 21 de dezembro de 1991 em Coqueiro Seco e, conforme registros, residia na Mata do Rolo, em Rio Largo. Eduardo tinha características semelhantes a Alexsandro, sendo descrito com pele parda, cabelos pretos e olhos castanhos, com altura também de 1,70 metro.

O diretor do IML de Arapiraca, o perito médico legista Silvio Nunes, ressaltou a importância dessa ação de busca pelas famílias, que visa assegurar que as vítimas recebam um sepultamento digno, além de proporcionar um momento de despedida que é fundamental para o ciclo de luto dos familiares. Ele fez um apelo para que quem reconhecer as fotografias das vítimas compareça o mais breve possível ao instituto, a fim de iniciar as tratativas para a liberação dos corpos.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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