Na manhã de 11 de março de 2025, um homem de 51 anos foi detido em conexão com um caso alarmante de tentativa de homicídio contra sua companheira, Claudeane Maria Joventino dos Santos, de 39 anos. O acusado é suspeito de ter ateado fogo ao corpo da vítima durante uma briga, um ato que não apenas deixou Claudeane com sérias queimaduras, mas também levantou questões sobre a dinâmica de violência doméstica.
A prisão do homem se deu após ele se apresentar na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher 2 (DEAM 2), onde a investigação do caso está em andamento. Durante as apurações, a delegada Kelly Krystinne, responsável pela DEAM 2, revelou que ele já era considerado foragido pela Justiça, e seu benefício de liberdade estava prestes a ser encerrado após uma significativa operação de monitoramento e diligências pelas autoridades.
Os relatos indicam que o crime aconteceu na residência da vítima, no início do mês, por volta das 22h. Naquele momento, Claudeane realizava tarefas domésticas, lavando pratos na cozinha, quando foi surpreendida pelo agressor. O homem teria iniciado a agressão física e, em seguida, jogado álcool sobre ela antes de colocar fogo, resultando em graves ferimentos. O cenário se complicou ainda mais, pois ele impediu que a vítima recebesse socorro imediato: fechou as portas da casa e aumentou o volume do som para abafar seus gritos de socorro.
Somente no dia seguinte, Claudeane conseguiu ser resgatada, o que levou a Polícia Civil a investigar a situação mais detalhadamente. A equipe da DEAM 2 seguiu até o Hospital Geral do Estado (HGE) para ouvir o depoimento da vítima e coletar informações de testemunhas que possam corroborar com os eventos que levaram a esta tentativa de feminicídio. Como resultado, um pedido de prisão preventiva foi formalmente apresentado pela polícia.
O homem foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente levado à Central de Flagrantes. Ele enfrenta acusações sérias, não apenas de tentativa de feminicídio, mas também de cárcere privado, levando à reflexão sobre a gravidade da violência no contexto doméstico e a necessidade urgente de discussões e ações em prol da proteção das mulheres.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas