Em um desdobramento alarmante de um caso de crime contra a dignidade humana, a Polícia Civil realizou a prisão de um homem de 46 anos, suspeito de ter estuprado sua enteada por cerca de dois anos. A operação, conduzida pela Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), ocorreu no bairro Cidade Universitária, em Maceió, sob a liderança da delegada Maria Eduarda.

O terrível ciclo de abusos começou em 2015, quando a vítima tinha apenas 10 anos. Durante esse período, a criança enfrentou um sofrimento indescritível, sendo alvo de ataques sexuais que ocorreram principalmente quando a mãe estava ausente do lar. A situação de vulnerabilidade da menina foi explorada pelo acusado, que se utilizou da relação de confiança mútua e do ambiente familiar em que vivia para cometer os abusos. Ele não hesitou em ameaçar a menina para garantir o silêncio dela, perpetuando uma atmosfera de medo e impotência.

Após anos de sofrimento silencioso, a jovem finalmente encontrou coragem para relatar os abusos, o que levou à denúncia formal ao sistema judicial. O homem foi condenado pela 14ª Vara Criminal da Capital a uma pena de 25 anos de prisão. No entanto, ao invés de cumprir sua sentença, ele entrou em fuga, o que gerou uma mobilização das autoridades para sua captura.

Graças a uma investigação minuciosa e à determinação da equipe da Dracco, o foragido foi localizado e preso na quarta-feira, dia 9. Esta ação não apenas representa um passo importante na busca de justiça para a vítima, mas também ressalta os esforços contínuos das autoridades policiais em combater crimes de violência sexual e proteger aqueles que se encontram em situações vulneráveis.

Após a captura, o homem foi submetido aos procedimentos legais habituais e agora está sob a tutela da Justiça, aguardando as próximas etapas do processo legal. O caso destaca a importância de se ouvir e apoiar as vítimas de abuso sexual, bem como a necessidade de um sistema de justiça que opere de forma eficaz para garantir que agressores enfrentem as consequências de seus atos.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas