Na manhã da última segunda-feira, 6 de janeiro de 2025, a Polícia Civil de Alagoas, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher 2, deu cumprimento a um novo mandado de prisão envolvendo o proprietário de uma academia situada no bairro Antares, em Maceió. Esse mandado foi resultado de um inquérito que apurou graves acusações de crimes de natureza sexual e ameaça, baseadas em denúncias realizadas por ex-funcionárias do acusado.

O empresário já se encontrava detido desde 14 de novembro de 2024, mas a nova ordem de prisão é um reflexo da profundidade das investigações que foram conduzidas pela equipe da delegacia. A delegada responsável pelo caso informou que as investigações, que seguem sob segredo de justiça, foram ampliadas frente à gravidade das denúncias e ao aumento do número de testemunhos sobre o comportamento do acusado.

Ainda em outubro de 2024, foram instaurados aproximadamente oito inquéritos policiais para investigar os crimes supostamente cometidos pelo proprietário da academia. Segundo relatos, ele teria assediado sexualmente as funcionárias durante sua atuação no estabelecimento, o que gerou um clima de insegurança entre as colaboradoras e culminou na decisão de levar o caso às autoridades.

As queixas levadas à delegacia não se restringiram a uma única denúncia; pelo contrário, várias ex-funcionárias relataram situações constrangedoras e ameaças que emanavam de seu ex-chefe. Essa situação levantou bandeiras sobre a necessidade urgente de criar um ambiente de trabalho seguro e respeitoso, especialmente em setores onde a presença feminina é significativa.

O caso destaca a importância da denúncia e do apoio às vítimas, demonstrando que, mesmo diante de situações de temor, é fundamental que as mulheres sintam-se encorajadas a reportar abusos. A resposta imediata da Polícia Civil reforça o compromisso das autoridades em combater a impunidade em casos de violência contra a mulher e a necessidade de ações firmes contra agressores. A sociedade espera que, com o andamento das investigações, mais informações venham à tona e que justiça seja feita para as vítimas afetadas por esses atos.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas