No dia 6 de maio de 2025, a Polícia Científica de Alagoas anunciou que o corpo encontrado recentemente no bairro de Guaxuma, em Maceió, será submetido a um exame de DNA para identificação. Devido ao avançado estado de decomposição da vítima, as técnicas tradicionais de identificação, como a necropapiloscopia e a análise da arcada dentária, não puderam ser utilizadas com eficácia.

Após várias tentativas frustradas de identificação, as autoridades decidiram coletar amostras biológicas do cadáver, além de obter amostras da suposta mãe e de uma possível irmã. Esses materiais foram encaminhados para o Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística, onde passarão por um processo mais complexo e demorado. O perito criminal Clisney Omena destacou que, considerando as condições em que o corpo foi encontrado, as amostras precisam ser tratadas com um método específico que envolve uma incubação em EDTA, um agente químico que ajuda a desmineralizar os ossos, sendo este processo de longa duração.

O prazo estimado para que o exame de confronto genético resulte em um laudo conclusivo é de pelo menos 15 dias. Neste intervalo, os peritos também estão investigando a causa da morte da mulher, utilizando análises do material estomacal coletado durante o exame cadavérico no Instituto Médico Legal Estácio de Lima. A análise busca determinar se a morte pode ter sido causada por envenenamento, dado que a necropsia não registrou evidências de lesões resultantes de armas brancas ou de fogo.

O corpo foi encontrado em uma fossa fria e úmida, o que levou ao fenômeno da saponificação, dificultando ainda mais sua identificação. Além disso, a identificação odontológica se tornou inviável devido à falta de informações concretas sobre tratamentos dentários realizados pela vítima, apresentados pela família. O desenvolvimento desse caso continua sob os cuidados das autoridades, que se esforçam para esclarecer a situação e identificar a vítima.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas