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Bope simula crise com reféns em Maceió para treinar técnicas de negociação policial

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Na noite de 26 de junho de 2025, um cenário inusitado se desenrolou na Rua Moreira e Silva, em Maceió, onde o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realizou um exercício de simulação de gestão de crises envolvendo reféns. A atividade foi uma parte integral do 1º Curso de Negociação Policial em Crise (CNPC), um programa voltado para a formação e treinamento de agentes para lidar com situações críticas.

No exercício, um homem armado supostamente invadiu uma loja de moda masculina, mantendo vários clientes e funcionários como reféns. Esta dramatização foi elaborada para emular as complexidades de uma situação real, proporcionando aos alunos uma oportunidade valiosa de aplicar as habilidades teóricas que aprenderam durante o curso. Os protocolos de segurança foram seguidos rigorosamente, garantindo que a população não estivesse exposta a riscos.

Os alunos e instrutores do Bope tomaram medidas imediatas para isolar o local e iniciar negociações. A ideia era manter a calma e agir com precisão para preservar a integridade dos reféns, buscando uma saída pacífica para a crise. O tenente Williams Santos, coordenador do curso, detalhou o enredo simulado, que envolveu um marido que, ao descobrir uma traição, decidiu confrontar a esposa e o amante.

O ambiente da simulação foi projetado para testar os participantes em diversas competências essenciais, incluindo controle emocional e comunicação sob pressão. O sargento Cleder dos Santos, um dos instrutores, explicou que a equipe de negociação trabalhava em estreita colaboração com o time tático do Bope para persuadir o autor a libertar os reféns, garantindo a segurança de todos os envolvidos.

Major Diego Sarmento, comandante do Bope, enfatizou a importância do exercício, que combinou diversas estratégias táticas e abordagens de gerenciamento de crise para enfrentar situações complexas. Ele ressaltou a essencialidade da função do negociador dentro da Segurança Pública, além da relevância do CNPC, que visa aumentar a capacitação dos profissionais para resolver conflitos sem o uso de força.

O curso, iniciado em 30 de maio, conta com a participação de 30 alunos, incluindo policiais de diversas instituições, e tem como base técnicas de negociação apropriadas ao Brasil, inspiradas em modelos anglo-americanos. A formatura deve acontecer no dia 1º de julho, marcando o fim de um ciclo intenso de aprendizado. O major Sarmento concluiu destacando o compromisso do Bope e da Segurança Pública de Alagoas em empregar métodos internacionais de forma eficaz, reafirmando a importância da valorização dos profissionais e a busca por soluções pacíficas e seguras em situações de crise.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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