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Alagoas se une a campanha nacional para identificação de pessoas desaparecidas com coleta de DNA.

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Alagoas se Une a Campanha Nacional para Identificação de Pessoas Desaparecidas

Em uma iniciativa conjunta que reflete a urgência e a sensibilidade sobre a questão do desaparecimento no Brasil, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) dará início, nesta terça-feira (05), à Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A ação, que se estenderá até o dia 15 de agosto, visa a coleta de amostras de material genético em Institutos Médico Legal (IML) em Maceió e Arapiraca, Alagoas. O principal objetivo é colaborar para a construção de um banco de dados unificado, que possibilitará a localização de indivíduos desaparecidos em todo o país.

Essa mobilização envolve o trabalho conjunto das Polícias Civil e Científica e promete um avanço significativo na busca por soluções para o problema. A criação de uma rede de dados compartilhados será fundamental, pois contará com informações biométricas, fotografias, características físicas e dados civis, facilitando cruzamentos de informações de maneira rápida e eficaz. “Com muitos corpos sem identificação nos IMLs brasileiros, fazemos um apelo aos familiares de pessoas desaparecidas para que participem dessa coleta de DNA. Este esforço pode oferecer um fechamento importante para muitas famílias, permitindo que possam vivenciar um luto digno”, explica o delegado Ronilson Medeiros, coordenador do setor de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil de Alagoas.

Estatísticas alarmantes revelam que cerca de 60 mil pessoas desaparecem anualmente no Brasil, com muitos casos enfrentando a falta de uma base nacional unificada e entraves burocráticos. A mobilização do MJSP visa alterar essa realidade, promovendo integridade e uma abordagem mais humanitária em relação à busca por desaparecidos. “A união dos bancos de identificação representa um marco histórico na luta contra o desaparecimento de pessoas no Brasil. Estamos lidando não apenas com tecnologia, mas com a dor de milhares de famílias”, comenta Bárbara Fonseca, chefe do laboratório forense do Instituto de Criminalística de Maceió.

Essa ação, realizada anualmente, é uma esperança renovada para as famílias que vivem na angústia da incerteza. A campanha é mais do que uma simples coleta de dados; ela simboliza histórias de vida, a possibilidade de reencontros e a busca pelo direito básico à identidade. O engajamento de todos é essencial para transformar esse cenário e oferecer um futuro mais seguro e humano.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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