Manter as vacinas em dia é crucial para assegurar um envelhecimento saudável e ativo. A vacinação se torna ainda mais vital para os idosos, que, a partir dos 60 anos, devem seguir um calendário específico com vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Essa preocupação se justifica pelo fato de que, com o avanço da idade, o sistema imunológico torna-se mais vulnerável, tornando os idosos mais suscetíveis a doenças que podem ser prevenidas por vacinas.
A enfermeira Rafaela Siqueira, especialista do Programa Nacional de Imunização em Alagoas (PNI/AL), destaca que os imunizantes têm um papel essencial na proteção nesta fase da vida. Em particular, doenças como a gripe e a Covid-19 representam riscos elevados, pois podem gerar complicações sérias, aumentando assim a probabilidade de hospitalização e até mortalidade. A vacinação é, portanto, uma estratégia saudável para reduzir tais riscos e contribuir para uma vida mais longa e com qualidade.
O Calendário Nacional de Vacinação do Idoso abrange cinco vacinas essenciais que cada pessoa nesta faixa etária deve considerar. São elas: a vacina dT, que protege contra difteria e tétano, com um esquema de três doses seguido de reforço a cada 10 anos; a vacina contra Hepatite B, também com três doses, que previne doenças hepáticas graves; a vacina contra Influenza, que deve ser aplicada anualmente e protege contra as variantes H1N1, H3N2 e Influenza B; a vacinação contra Covid-19, que deve ser realizada anualmente, de acordo com as variantes circulantes; e por último, a vacina Pneumocócica 23v, que é administrada em duas doses e indicada especialmente para idosos com condições clínicas especiais.
Para se vacinarem, os idosos devem ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, levando a Caderneta de Vacinação e um documento de identificação. Isso facilita a atualização da situação vacinal, tornando possível identificar e aplicar eventuais doses em atraso. Além de proteger a saúde individual, essa atitude contribui para a saúde pública, ajudando a formar uma barreira contra doenças que podem afetar a coletividade. Em suma, a vacinação é uma ferramenta essencial para garantir que os idosos vivam de forma plena e independente por mais tempo.
Com informações e fotos da Sesau/AL
