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Uncisal Debate Proposta de Cotas Étnico-Raciais com Sociedade Civil e Movimento Negro

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No dia 1º de outubro de 2025, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) realizou uma significativa reunião para debater a proposta de cotas étnico-raciais desenvolvida por uma comissão interna da instituição. Este encontro, que contou com a participação de representantes da universidade e da sociedade civil organizada, teve como objetivo analisar o modelo proposto e buscar contribuições para as próximas etapas do processo.

A professora Bárbara Lima, que atua como coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), destacou a relevância do diálogo institucional promovido pela Uncisal. “Este encontro é um passo importante, pois evidencia que a universidade está ouvindo o movimento negro e a sociedade civil na construção de uma política inclusiva. Esse esforço responde a uma demanda histórica e reforça o compromisso da Uncisal com a promoção da igualdade racial”, afirmou.

Durante a reunião, Renata Cardoso, presidente da Comissão de Processo Seletivo (Copres) e também parte da comissão interna, mencionou que a universidade está em uma fase crucial de apresentação e discussão dos aspectos da proposta de cotas. “Estamos avaliando a viabilidade do modelo junto aos nossos parceiros, como a Supervisão de Tecnologia da Informação (Sutin) e a Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (Proeg), ajustando o sistema e o calendário necessário para a implementação”, explicou. A expectativa é de que em breve novidades mais concretas sejam divulgadas sobre o andamento desse importante processo.

Jeferson Santos, coordenador-presidente do Instituto do Negro de Alagoas (INEG), enfatizou a urgência de estabelecer uma política de reserva de vagas para pessoas negras na Uncisal. Ele observou que, historicamente, este grupo tem enfrentado dificuldades para acessar instituições de ensino superior em Alagoas. Santos acrescentou que o INEG está preparado para colaborar tanto na formulação de uma política adequada quanto na sua execução, oferecendo apoio, por exemplo, na formação de servidores para participar de bancas de heteroidentificação que garantirão a aplicação justa das cotas.

Renata Cardoso reforçou que a reunião representa um marco no processo de criação de políticas de cotas étnico-raciais na Uncisal, que continua sendo analisado pelas instâncias competentes da universidade. O evento também contou com a presença de outros membros da comissão interna, como o professor Roberto Ferreira, e diversos representantes externos, entre os quais Mariana Marques e Jerônimo Silva, do INEG, e Marluce Remígio, líder do Movimento Negro Unificado (MNU) em Alagoas, que é também membro do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir). Este diálogo entre a Uncisal e a sociedade civil é um passo essencial para a construção de uma educação mais inclusiva e equitativa.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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