Na tarde do último sábado, 31 de maio de 2025, uma operação vital realizada pelo Departamento Estadual de Aviação (DEA) possibilitou a transferência segura de uma criança com quadro neurológico grave, residentes no Sertão alagoano. Essa ação emergencial, inserida no Programa Salva Mais, assegurou o transporte aeromédico de um paciente em estado crítico, demonstrando a eficácia da integração entre os serviços de saúde e os recursos de aviação do estado.
A criança, apenas dois anos e cinco meses, enfrentava complicações severas, incluindo hidrocefalia e síndrome de Chiari. Há três dias, ela apresentava espasmos musculares e nistagmo, que são movimentos involuntários dos olhos, além de ter evoluído para convulsões. Inicialmente internada no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, sua condição exigia uma transferência urgente para um centro médico com recursos especializados.
A aeronave Bombeiro 02, do DEA, decolou em direção ao município de Paulo Afonso, na Bahia, onde a criança foi embarcada. O voo foi realizado de forma segura, sem intercorrências, e a paciente foi levada até o aeroporto Divaldo Suruagy, localizado em Marechal Deodoro. A eficiência e a agilidade dessa operação foram fundamentais, uma vez que o tratamento rápido em situações como essa pode determinar a recuperação e a qualidade de vida do paciente.
Coronel André Madeiro, diretor-presidente do DEA, comentou sobre o feito: “O sucesso dessa operação reflete o empenho e a sinergia entre nossas equipes e os serviços de saúde regionais. Quando o tempo é vital para salvar vidas, é imprescindível que todos os elos da rede estejam em perfeita sintonia.” Ele sublinhou a prontidão da equipe e da aeronave como exemplos da importância da aviação pública para a saúde no estado.
Após o pouso em Maceió, a criança foi encaminhada para a ala de pediatria do Hospital Geral do Estado (HGE), onde continua recebendo cuidados médicos especializados. A rapidez e a coordenação entre os órgãos envolvidos foram elementos cruciais para garantir que a criança pudesse ter acesso ao tratamento necessário em um momento tão crítico.
Com informações e fotos da Sesau/AL













