O Teste do Pezinho é uma ferramenta vital que assegura o diagnóstico precoce de diversas doenças em recém-nascidos, garantindo um tratamento adequado e efetivo. Este exame, disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas, é uma medida preventiva fundamental que visa detectar sete condições médicas: Deficiência de Biotinidase, Fenilcetonúria, Fibrose Cística, Hemoglobinopatias, Hiperplasia Adrenal Congênita, Hipotireoidismo Congênito e Toxoplasmose Congênita.
Segundo a pediatra da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Sirmani Frazão, a realização deste teste pode fazer a diferença na vida das crianças, permitindo o início de intervenções terapêuticas em tempo hábil. A profissional enfatiza que o procedimento deve ser realizado logo nos primeiros dias de vida do bebê — idealmente entre o terceiro e o quinto dia. O exame consiste em uma coleta de sangue do calcanhar e é considerado um procedimento simples, rápido e indolor, além de ser pouco invasivo.
O diagnóstico precoce proporcionado pelo Teste do Pezinho é crucial, pois muitas das doenças identificadas podem levar a consequências severas e, em casos extremos, ao óbito ou a sequelas permanentes. Com um tratamento adequado e iniciado desde cedo, as chances de uma vida saudável e plena aumentam significativamente.
A coleta do sangue para o exame é realizada pelas administrações municipais, e para que os pais possam acessar esse serviço, é recomendado que se informem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de suas áreas de residência. Essas informações podem ser obtidas diretamente nas secretarias municipais de Saúde. Este processo é respaldado pela Lei nº 14.154/2021, que visa aprimorar o Programa Nacional de Triagem Neonatal, tornando o acesso a esse exame ainda mais eficiente e abrangente.
É fundamental que os pais fiquem atentos a essa etapa essencial do cuidado com a saúde dos seus filhos. O Teste do Pezinho não só ajuda na detecção de doenças em fase inicial, mas também promove uma visão mais ampla sobre a saúde infantil e a importância dos cuidados periociais, assegurando um futuro melhor e mais saudável para as crianças.
Com informações e fotos da Sesau/AL