O tempo seco, exacerbado pelas ondas de calor e o aumento das queimadas, está gerando um alerta sobre os cuidados com as vias aéreas. Nesse contexto, os umidificadores surgem como uma solução para melhorar a qualidade do ar e aliviar problemas respiratórios, dores de cabeça, irritações na pele, narinas e olhos ressecados. Especialistas consultados pelo portal G1 ressaltam a importância desses aparelhos em ambientes mais secos e para pessoas que passam longos períodos em ambientes com ar-condicionado.
Os umidificadores funcionam liberando um vapor de água no ambiente, contribuindo para aumentar a umidade do ar. Com preços variando entre R$ 20 e R$ 315, esses dispositivos são recomendados para locais com baixa umidade e também para quem fica muito tempo em ambientes climatizados artificialmente.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), índices de umidade relativa do ar abaixo de 60% não são adequados para a saúde humana, sendo que valores inferiores a 30% são considerados críticos, com impactos negativos na saúde, especialmente para indivíduos com condições respiratórias preexistentes, como asma, bronquite ou enfisema.
Além disso, é essencial adotar cuidados ao usar um umidificador, como manter o aparelho a pelo menos um metro de distância de pessoas, móveis e paredes para evitar a formação de mofo, usar água filtrada ou fervida no reservatório, e limpar o aparelho regularmente. Evitar deixar água parada no reservatório por longos períodos, não expor o aparelho diretamente a eletrônicos e evitar posicioná-lo perto de fontes de calor também são medidas importantes a serem seguidas.
Em relação ao excesso de umidade, é recomendado adequar o tamanho do umidificador ao ambiente, evitando ligá-lo por longos períodos em espaços pequenos. O excesso de umidade também pode ser prejudicial à saúde, favorecendo a proliferação de mofo, o que pode desencadear problemas respiratórios e alérgicos. Portanto, é essencial encontrar um equilíbrio na umidade do ar para garantir um ambiente saudável.