No dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, uma data de significativa importância para a política de saúde mental no Brasil. Essa data está intrinsicamente ligada à defesa dos direitos das pessoas que enfrentam sofrimento psíquico e à promoção de modelos de cuidado que enfatizam a humanização. Em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem se destacado por suas iniciativas que visam fortalecer os direitos destes cidadãos e promover a inclusão social.
A luta antimanicomial transcende a simples extinção das instituições asilares, ressaltando a necessidade de substituição desse modelo por práticas de cuidado que respeitem a dignidade, a liberdade e a cidadania dos indivíduos. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) desempenham um papel vital nesse cenário, oferecendo assistência a quem lida com transtornos mentais e promovendo um ambiente onde o acolhimento e o respeito são fundamentais.
A Sesau, através da Supervisão de Atenção Psicossocial (Suap), reafirma seu compromisso com a reforma psiquiátrica, essencial para a concretização de uma rede de atenção psicossocial que promova efetivamente o cuidado em liberdade. Tereza Cristina Tenório, supervisora de Atenção Psicossocial da Sesau, ressaltou os avanços na saúde mental do estado, destacando a importância de um acolhimento mais humano. Neste 18 de maio, ela reiterou a determinação em fortalecer os serviços substitutivos, garantindo que o cuidado e a inclusão sejam cada vez mais presentes na vida dos cidadãos alagoanos.
Além disso, a mobilização deste ano dedica homenagem à psiquiatra Nise da Silveira, a qual é um ícone nacional da luta pela saúde mental humanizada. Nise desafiou convenções ao rejeitar práticas violentas, como eletrochoque e lobotomia, introduzindo a arte e a terapia ocupacional como métodos terapêuticos. Seu legado continua a inspirar profissionais e pacientes do sistema de saúde, enfatizando a necessidade de um atendimento que vá além das limitações tradicionais.
Por meio de iniciativas como essa, Alagoas avança na implementação de um modelo de saúde mental que busca não apenas tratar, mas também incluir e dignificar as pessoas em sofrimento psíquico. Essa luta é contínua e exige o comprometimento de todos os setores da sociedade, reafirmando que o cuidado deve ser estratégico, respeitoso e centrado no indivíduo.
Com informações e fotos da Sesau/AL
