Em uma recente iniciativa do Programa Mate Masie, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tomou a importante medida de levar atendimento psicossocial às comunidades indígenas e quilombolas de Palmeira dos Índios, localizado no Agreste de Alagoas. Este projeto, que ocorreu nos dias 17 e 18 de junho, tem como objetivo principal não apenas a ampliação da oferta de serviços públicos, mas também a garantia dos direitos dos povos originários da região.
Durante a ação, a Sesau não apenas se conectou diretamente com as comunidades, promovendo rodas de conversa e sessões de escuta ativa, como também proporcionou capacitação aos profissionais da Rede de Atenção Primária locais. Este treinamento é crucial, pois visa equipar os trabalhadores da saúde com as habilidades necessárias para oferecer um cuidado mais efetivo e sensível à saúde mental da população indígena. Tereza Cristina Tenório, supervisora de Atenção Psicossocial da Sesau, ressaltou a relevância do programa, enfatizando que o espaço de escuta criado é fundamental para entender as necessidades e preocupações das comunidades.
Dentre os técnicos envolvidos na ação, destacam-se representantes de diferentes setores da Sesau, como a Gerência de Vigilância das Doenças Não Transmissíveis (GEDANT) e a Supervisão de Atenção Psicossocial (SUAP). Além disso, o programa conta com a colaboração de várias instituições, incluindo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, a Segurança Pública, a Educação, o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas e a Defensoria Pública do Estado de Alagoas.
O Mate Masie não se limita apenas a aspectos de saúde, mas também se propõe a oferecer acesso a cuidados médicos, oficinas culturais e iniciativas de geração de renda, sempre respeitando as diversidades de gênero, raça e etnia. Sua implementação é realizada por meio de ações itinerantes, que incluem visitas domiciliares, rodas de conversa voltadas para mulheres, oficinas de capoeira e programas focados na atualização do Bolsa Família. Essa abordagem integrada é uma tentativa de construir coletivamente estratégias de cuidado, adequadas às particularidades de cada grupo, contribuindo significativamente para o fortalecimento da saúde e do bem-estar dessas comunidades.
Com informações e fotos da Sesau/AL
