No dia 9 de outubro, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) irá realizar um importante treinamento on-line focado no manejo clínico da Chikungunya. Este evento está programado para ocorrer às 10h e destina-se a profissionais de saúde, incluindo médicos e coordenadores de assistência, que atuam nas unidades de saúde espalhadas pelos 102 municípios de Alagoas. O encontro será conduzido pela infectologista Luciana Pacheco, especializada na assistência a pacientes afetados por arboviroses, sendo a Chikungunya uma das principais preocupações.
A capacitação será realizada por meio da plataforma Google Meet, acessível através do link disponibilizado pela Sesau. Essa iniciativa demonstra o compromisso da secretaria com a educação continuada dos profissionais de saúde, conforme destacou Clarício Bugarim, coordenador do Programa Estadual de Controle de Zoonoses. Ele enfatizou a importância de um diagnóstico e tratamento adequados da Chikungunya, ressaltando que essas ações são fundamentais para acelerar a recuperação dos pacientes e evitar complicações, como dores articulares intensas que podem surgir em decorrência da infecção.
Recentemente, a Sesau divulgou dados reveladores sobre a situação da Chikungunya em Alagoas. De janeiro a setembro deste ano, foram registrados 2.245 casos prováveis da doença, um aumento chocante de 501,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, é importante ressaltar que não houve registros de óbitos relacionados à doença até o momento. De acordo com Bugarim, esse aumento expressivo é uma consequência do baixo número de casos do ano passado, que foi afetado por uma epidemia de Dengue.
Além disso, o supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, abordou as medidas de prevenção necessárias para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da Chikungunya, Dengue e Zika. Ele enfatizou que a colaboração da população é crucial, sugerindo práticas como a remoção de recipientes que acumulam água, a limpeza de calhas e ralos, além de manter os lares e arredores em ordem. A mobilização comunitária é uma peça-chave na luta contra esses vetores e nas doenças que podem e devem ser evitadas com ações simples e eficazes.
Com informações e fotos da Sesau/AL
