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Sesau garante assistência às pessoas LGBTQIAPN+ vítimas de violência em Alagoas

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está garantindo assistência em saúde para alagoanos LGBTQIAPN+ vítimas de violência sexual e física por meio da Rede de Atenção às Violências (RAV). O atendimento é realizado em espaços de acolhimento com uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, médicos peritos e policiais civis. Este ano, a RAV já prestou atendimento a 232 pessoas LGBTQIAPN+ vítimas de violência, e no ano anterior foram assistidas 388 pessoas.

A coordenadora operativa da RAV, Thaylise Brito, ressalta a importância do acolhimento humanizado às vítimas de violência. Ela destaca que é fundamental sensibilizar os profissionais de saúde para garantir um atendimento respeitoso e eficaz aos cidadãos LGBTQIAPN+ que buscam ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS) em momentos delicados.

A Rede Assistencial da RAV conta com as Salas Lilás, presentes em diversas unidades de saúde vinculadas à Sesau. Em Maceió, o Hospital da Mulher (HM) e o Hospital Geral do Estado (HGE) oferecem atendimento exclusivo para vítimas de violência sexual. Além disso, no interior do Estado, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS) e o Hospital Regional do Norte (HRN) também prestam assistência aos LGBTQIAPN+.

Os serviços disponibilizados incluem profilaxia das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), anticoncepção de emergência, coleta de vestígios, acompanhamento médico e psicossocial, entre outros. A Sesau também realiza capacitações constantes com os servidores das unidades de saúde para garantir o uso do nome social nos registros do Sistema de Informação em Saúde (e-SUS) e promover um atendimento humanizado, evitando a LGBTfobia.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destaca o compromisso em ampliar e qualificar a Rede Estadual de Saúde Pública para garantir o respeito e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos às pessoas LGBTQIAPN+. Ele enfatiza que todos os usuários do SUS devem receber atendimento igualitário e livre de preconceitos.

Os dados do Panorama da Violência LGBTQIAPN+ indicam que, de 2019 a 2023, foram registradas 29.759 notificações de violência interpessoal e autoprovocada em Alagoas, sendo 2,8% de pessoas homossexuais ou bissexuais e 1,3% de transexuais ou travestis. A conscientização da sociedade sobre a LGBTfobia é essencial para garantir o apoio necessário às vítimas de violência e combater esse tipo de crime. Em 2019, o STF decidiu que a LGBTfobia é considerada crime, fortalecendo a proteção da comunidade LGBTQIAPN+.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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