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Sesau alerta: mantenha vacina contra Meningite em dia após aumento de casos em Alagoas

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas volta a enfatizar a relevância de manter em dia o esquema vacinal contra a Meningite, uma doença que pode ser prevenível por meio da vacinação. O alerta se torna ainda mais pertinente devido à confirmação de um caso da doença em Maceió, afetando um bebê de apenas 8 meses. Com este recente diagnóstico, o estado já registrou um total de 12 casos de doença meningocócica em 2025, sendo que quatro desses resultaram em óbitos. As ocorrências foram distribuídas entre Maceió e outros municípios, com um destaque para as mortes ocorridas na capital e em Campo Alegre.

Esses dados reforçam a urgência da imunização, especialmente para as crianças. O calendário vacinal recomendado estabelece que a primeira dose da vacina contra a Meningite deve ser administrada aos 3 meses, seguida pela segunda dose aos 5 meses e um reforço aos 12 meses. O tipo de vacina utilizada é a meningocócica ACWY, que protege contra quatro sorogrupos da bactéria causadora da doença. Todos os postos de saúde dos 102 municípios de Alagoas dispõem dessa vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Além dos cuidados iniciais de vacinação na infância, adolescentes entre 11 e 14 anos também devem ser vacinados com uma dose adicional da meningocócica ACWY. Essas medidas são fundamentais para proteger as crianças e adolescentes de uma condição que, embora raramente, pode ser fatal e deixar sequelas severas.

O secretário de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, fez um apelo aos pais, reforçando a importância da vacinação como um meio eficaz de proteger a população infantil. Ele destaca que não há justificativas para negligenciar essa responsabilidade, uma vez que as vacinas estão amplamente disponíveis nas unidades de saúde.

A Meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por agentes diversos como bactérias, vírus e fungos. A transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias, mas também pode ser fecal-oral, por meio da ingestão de alimentos contaminados ou contato com fezes. Os sintomas geralmente indicam um quadro clínico grave, e qualquer suspeita deve ser tratada com urgência, mediante atendimento médico. É crucial que os responsáveis mantenham o calendário vacinal de seus filhos sempre atualizado, promovendo a segurança necessária contra essa e outras doenças contagiosas.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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