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Sesau alerta: mais de 10 mil picadas de escorpião em Alagoas; prevenção é essencial

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Em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está intensificando as orientações à população sobre como evitar a proliferação de escorpiões em residências. Este ano, foram registrados um alarmante número de 10.296 picadas de escorpião entre janeiro e agosto, um aumento em relação aos 9.171 casos do mesmo período do ano anterior. Esse crescimento coloca em evidência a necessidade urgente de estratégias de prevenção e conscientização.

De acordo com Clarício Bugarim, coordenador do Programa Estadual de Controle de Zoonoses, pequenos hábitos diários podem fazer uma diferença significativa na inclusão do escorpião dentro de casa. Manter os ambientes limpos e organizados é uma ação fundamental. “É crucial que os moradores evitem acumular entulho, lixo, restos de madeira e outros materiais que possam servir como abrigo para esses animais”, destaca Bugarim. O gestor enfatiza que a limpeza não deve se restringir ao interior das residências, mas também se estender às áreas externas, como quintais e terrenos adjacentes.

Outra recomendação fundamental é vedar adequadamente ralos, frestas e buracos nas paredes. Os escorpiões frequentemente se infiltram pelas tubulações, portanto, colocar telas nos ralos é uma medida de proteção eficaz. Além disso, Bugarim sugere que os móveis não fiquem encostados nas paredes e que as roupas de cama não toquem o chão. Esses locais escuros e úmidos são locais preferidos para o esconderijo desses aracnídeos.

A responsabilidade pela segurança se estende também ao espaço público e comunitário. O coordenador alerta que a limpeza de terrenos baldios e a disposição adequada do lixo são responsabilidades coletivas que impactam diretamente na saúde pública. Essas ações preventivas podem reduzir consideravelmente os acidentes relacionados a picadas de escorpiões.

A Sesau também reforça a importância de buscar atendimento médico imediato em caso de acidentes. Essa recomendação é especialmente crítica para crianças e idosos, que estão mais vulneráveis. “Seguir essas orientações é vital para proteger a saúde da população. Em caso de picada, procure atendimento médico o quanto antes”, conclui o coordenador. Dessa forma, a conscientização e a adoção de práticas preventivas permitem uma melhor convivência com o ambiente e promovem a segurança da comunidade.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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