As gestantes alagoanas têm à disposição, em Maceió, duas unidades de referência para a assistência obstétrica: a Maternidade Escola Santa Mônica e a Maternidade do Hospital da Mulher de Alagoas. Ambas as instituições estão localizadas no bairro do Poço e operam sob a gestão da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), atuando em parceria com o Governo do Estado. Através dessas maternidades, milhares de mulheres recebem anualmente um atendimento especializado e de qualidade ao longo do processo de parto, sejam elas de alto risco ou risco habitual.

No ano de 2024, a Maternidade do Hospital da Mulher realizou um total significativo de 3.796 partos, divididos em 2.067 partos normais e 1.729 cesáreas. A unidade possui uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, obstetras, fisioterapeutas e doulas, que se dedicam a garantir uma experiência de parto humanizada e acolhedora para as gestantes. O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou que, além dessas duas maternidades em Maceió, o Estado disponibiliza também unidades em outras cidades, como Delmiro Gouveia e União dos Palmares, além de uma rede contratualizada pelo SUS que abrange diversas localidades em Alagoas.

A Maternidade do Hospital da Mulher, em particular, oferece infraestrutura moderna, incluindo seis salas dedicadas ao pré-parto e parto, assim como 48 leitos para Alojamento Conjunto. Um dos atrativos é a visita guiada que as futuras mamães podem realizar a partir da 30ª semana de gestação, onde podem conhecer todos os serviços e esclarecimentos sobre a estrutura materno-infantil. Esta visita começa na recepção e abrange áreas como o Centro de Parto Normal e as salas de vacinação e amamentação, proporcionando um ambiente de acolhimento.

Um exemplo inspirador é o relato de Bruna Bento Morais, mãe da pequena Olívia e do Otto. Ela compartilhou sua experiência ao dar à luz na maternidade e destacou a importância de ter vivido um parto humanizado com o suporte adequado. Sua primeira experiência foi marcada pela violência obstétrica, mas a equipe da maternidade superou suas expectativas, permitindo que ela realizasse seu sonho.

Por outro lado, a Maternidade Escola Santa Mônica, atuando como unidade de alto risco desde 1964, é reconhecida por oferecer assistência em situações de média e alta complexidade. Reformada em 2015, a unidade conta com infraestrutura especializada, incluindo leitos para cuidados neonatais e uma Unidade de Terapia Intensiva Materna, além de oferecer um programa de triagem auditiva neonatal. Este programa visa detectar precocemente problemas auditivos em recém-nascidos através de um teste indolor conhecido como “teste da orelhinha”.

A atuação conjunta de ambas as maternidades é um reflexo do esforço contínuo do estado em garantir uma assistência de saúde de qualidade às gestantes alagoanas, promovendo um ambiente seguro, acolhedor e humanizado para os partos.

Com informações e fotos da Sesau/AL