No último dia 10 de julho de 2024, o Hospital Geral do Estado (HGE), localizado em Maceió, comemorou o primeiro ano de funcionamento da Sala Lilás. Esse espaço é dedicado ao atendimento de pacientes assistidos pela Rede de Atenção às Violências (RAV) e, nesse período, registrou um total de 263 atendimentos. Desses casos, 245 foram encaminhados para unidades da rede de apoio.
A Sala Lilás do HGE tem desempenhado um papel fundamental ao fortalecer os serviços oferecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em Alagoas. Dos 263 casos atendidos, 168 foram vítimas de agressão física, 82 de negligência, oito de violência sexual, três de violência patrimonial e dois de agressão psicológica.
A coordenadora da Sala Lilás, Tatiane Barbosa, destacou a importância do serviço prestado nesse primeiro ano, ressaltando que o acolhimento tem sido consolidado e complementa os cuidados físicos oferecidos pela unidade de Urgência e Emergência do governo alagoano. Ela enfatizou a necessidade de sensibilizar os profissionais para estender as linhas de cuidado e garantir um atendimento mais acolhedor e protetor.
A RAV tem como objetivo estruturar uma rede abrangente e humanizada voltada para o acolhimento das vítimas de violência. Essa rede integra serviços de diversos órgãos estaduais, como Saúde, Assistência Social, Educação e Segurança Pública, além de estabelecer parcerias com instituições como o Tribunal de Justiça de Alagoas, Ministério Público e Defensoria Pública.
Thaylise Brito, gerente operativa da RAV, ressaltou a preocupação do Governo de Alagoas com as vítimas atendidas nas unidades de saúde, enfatizando que a Sala Lilás oferece um acolhimento seguro e confidencial, com profissionais especializados em assistência social e psicologia.
O diretor administrativo do HGE, Marcelo Casado, parabenizou toda a equipe envolvida na Sala Lilás e destacou a importância do cuidado emocional para as vítimas de violência. Ele ressaltou a importância do acolhimento equânime para eficiência do tratamento, enfatizando o papel da equipe de assistentes sociais e psicólogos na promoção da informação, consciência e proteção necessárias para os desafios enfrentados pelas vítimas.
Com informações e fotos da Sesau/AL