O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) capacitou 31 acadêmicos de Medicina e Enfermagem para atuarem no projeto Samu nas Escolas. A iniciativa tem como objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre os malefícios dos trotes, oferecer noções de primeiros socorros e prevenir acidentes.
Essa iniciativa é uma extensão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Samu. Dos 207 inscritos, apenas 31 foram selecionados para participar do projeto.
Os acadêmicos foram treinados em diversos temas, como queimaduras, crise convulsiva, choque elétrico, hemorragias, reanimação cardiopulmonar, parada cardiorrespiratória e obstrução de vias aéreas por corpo estranho. Durante a capacitação, eles também aprenderam sobre os diferentes graus de gravidade de queimaduras.
Além disso, os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer os equipamentos e insumos presentes em uma ambulância, como desfibrilador, ambu, pranchas, colar cervical, torpedo de oxigênio e os tipos de medicamentos utilizados durante um atendimento de emergência.
O projeto terá início no dia 4 de abril na Escola Municipal Cícera Lucimar de Sena Santos, no bairro do Poço, em Maceió. As atividades serão realizadas todas as sextas-feiras, nos turnos da manhã e tarde, com uma carga horária de 120 horas por semestre.
Segundo a coordenadora do Samu Maceió, enfermeira Beatriz Santana, o projeto é essencial para a disseminação da cidadania e fortalece o senso de responsabilidade entre crianças e adolescentes. Ela destaca que ao transmitir conhecimentos sobre primeiros socorros, os acadêmicos contribuem diretamente para salvar vidas e reduzir o número de trotes, que ainda são um desafio a ser enfrentado.
Para o acadêmico de Medicina João Augusto Souza Lopes de Carvalho, o projeto é uma oportunidade de contato mais humano com a população, especialmente com as crianças, e contribuirá para sua formação profissional de maneira interativa e lúdica.
Com essa iniciativa, o Samu reforça seu compromisso de educar para salvar vidas, formando futuros agentes multiplicadores de conhecimento e responsabilidade cidadã. O projeto, que já tem dez anos de existência, tem contribuído efetivamente para reduzir o número de trotes e conscientizar crianças e adolescentes sobre primeiros socorros e prevenção de acidentes. É um exemplo de como a educação em saúde pode impactar positivamente a sociedade e formar cidadãos mais conscientes e responsáveis.
Com informações e fotos da Sesau/AL
