O Projeto Respirar, uma iniciativa promovida pela Secretaria de Estado da Saúde em colaboração com a Secretaria de Estado da Primeira Infância, está desempenhando um papel fundamental na melhoria da saúde de muitas crianças em Alagoas. A proposta do projeto é realizar diagnosticados e intervenções imediatas em crianças que enfrentam dificuldades respiratórias, utilizando uma unidade móvel que se desloca até os hospitais da Rede Estadual de Saúde. Essa abordagem tem se mostrado eficaz na agilidade do atendimento, uma vez que reúne uma equipe médica especializada que atua diretamente em situações críticas.
Recentemente, um caso emblemático foi registrado no Hospital Geral do Estado (HGE). Um bebê de cinco meses, previamente diagnosticado com uma condição respiratória não conclusiva, foi internado e passou por uma broncoscopia para avaliação detalhada. O Ambulatório de Via Aérea Pediátrica, localizado no Hospital da Mulher em Maceió, onde as crianças são direcionadas após atendimento especializado inicial, surgiu como o primeiro espaço desse tipo em Alagoas. Esse ambiente é destinado ao cuidado contínuo de pacientes que saem do hospital ou que necessitam de novas avaliações.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destaca que o Projeto Respirar é um desafio importante, pois permite que equipes de especialistas identifiquem rapidamente as condições que afetam a respiração. Com isso, é possível reduzir o tempo de internação e evitar procedimentos invasivos, como a traqueostomia, que podem impactar severamente a qualidade de vida das crianças.
O testemunho da dona de casa Renata dos Santos, mãe de três crianças, reflete a angústia vivida por famílias que enfrentam problemas respiratórios. Após tentativas frustradas de tratamento em sua cidade, uma equipe médica requisitou a transferência do seu filho para o HGE, onde recebeu um tratamento mais abrangente, inclusive com oxigenoterapia. Com sintomas como tosse e falta de ar, ele foi internado na UTI pediátrica.
A solução para o quadro clínico do bebê veio através da utilização do videonasofaringoscópio, um aparelho moderno que possibilita a análise precisa da respiração. A partir do diagnóstico de estenose subglótica congênita, foi decidido realizar uma traqueostomia temporária para assegurar a respiração do pequeno paciente. A expectativa é que, com a continuidade do acompanhamento pela equipe do Projeto Respirar, o bebê, assim como outros pacientes, logo supere essas dificuldades respiratórias, recebendo toda a atenção necessária em um ambiente hospitalar equipado com tecnologia de ponta e profissionais qualificados. De fato, o Projeto Respirar tem se provado um pilar fundamental no cuidado pediátrico em Alagoas.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas/ Sesau
