logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Pediatra destaca a fototerapia como essencial no tratamento da icterícia neonatal em recém-nascidos

COMPARTILHE

A icterícia neonatal é uma condição bastante comum que afeta muitos recém-nascidos, manifestando-se pelo tom amarelado da pele, mucosas e olhos. Essa alteração de coloração decorre da imaturidade do fígado do bebê, que se mostra incapaz de processar adequadamente a bilirrubina, uma substância resultante da decomposição das células vermelhas do sangue. A pediatra Amanda Fragoso, que atua no Hospital da Mulher de Alagoas, enfatiza a relevância da fototerapia como um tratamento eficaz para essa condição.

No contexto hospitalar, a abordagem para lidar com a icterícia é imediata; assim que diagnosticada, a criança é submetida à fototerapia. Este procedimento envolve a utilização de um equipamento com luz ultravioleta que altera a estrutura da bilirrubina na pele, facilitando a sua eliminação do organismo. A pediatra descreve que o bebê é colocado em um ambiente controlado, utilizando apenas uma fralda, enquanto seus olhos são protegidos para evitar qualquer desconforto. É uma técnica simples e indolor, que permite à mãe estar próxima e acompanhar todo o processo. Durante a fototerapia, a amamentação continua normalmente, e após cada mamada, o recém-nascido é prontamente retornado à exposição à luz terapêutica.

A duração do tratamento pode variar entre 48 a 72 horas, dependendo da resposta do bebê, mas a médica assegura que, em sua essência, a fototerapia é uma prática segura. Ela também reforça a importância do acompanhamento materno nesse momento, que pode aliviar a ansiedade tanto da mãe quanto do recém-nascido.

Rutilene Rodrigues, avó de um recém-nascido que passou pelo tratamento na maternidade, compartilha sua experiência ao lado da equipe médica. Para ela, a fototerapia é crucial para a recuperação do neto e ressalta o cuidado e a atenção que a equipe do Hospital da Mulher oferece. Rutilene menciona que compreender o tratamento e a aproximação dos profissionais de saúde tornaram o processo menos assustador, ressaltando que a exposição à luz ajuda o bebê a se recuperar mais rápido, permitindo que retorne ao lar em boas condições de saúde. Essa interação destaca não apenas a eficácia do tratamento, mas também a importância do apoio emocional durante a hospitalização da criança.

Com informações e fotos da Sesau/AL

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade