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"Partos Prematuros: A Urgência de um Pré-Natal Especializado para Saúde Materno-Infantil"

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Partos Prematuros: Um Alerta Sobre a Importância do Pré-Natal Especializado

A chegada de um bebê é, por sua natureza, um momento marcante e repleto de emoções. Para muitos pais, o sonho da gravidez culmina na expectativa do nascimento, com a expectativa de contemplar pela primeira vez o rostinho do filho. No entanto, essa alegria pode ser ofuscada quando o nascimento ocorre antes do tempo previsto. No Brasil, a realidade é alarmante: mais de 300 mil bebês nascem prematuramente a cada ano, o que representa aproximadamente 11% de todos os partos realizados no país.

Cíntia Santos Bonfim, de 29 anos, é uma entre muitas mães que enfrentam os desafios de ter um bebê prematuro. Sua filha, Bianca, nasceu com apenas 36 semanas de gestação e, após 15 dias de vida, as duas permanecem internadas na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) da Maternidade Escola Santa Mônica. Cíntia, que já é mãe de outra criança de 9 anos, descreve a experiência como um choque. Ela relatou: “Não esperava essa situação. Minha outra gravidez foi tranquila. Mas sou grata por saber que minha filha está saudável, mesmo com algumas dificuldades relacionadas ao ganho de peso.”

As mães de bebês prematuros enfrentam não apenas preocupações físicas, mas também emocionais. Muitas vezes, essas mães precisam lidar com internações prolongadas e a complexidade de uma nova rotina que envolve cuidados especiais. “É angustiante querer que o bebê ganhe peso e receba alta o mais rápido possível. No entanto, precisamos ter paciência e confiar que tudo está sob controle. O que importa é que nossos filhos estejam bem ao saírem do hospital”, acrescentou Cíntia.

Pesquisas realizadas pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia da MESM mostram um aumento significativo nas internações associadas a traumas gestacionais. Apenas em 2024, foram registrados 557 casos de pré-eclâmpsia, além de infecções do trato urinário e diabetes gestacional, entre outros problemas. Com a continuidade desses dados, a preocupação apenas aumenta; já em 2025, os altos números de casos de doenças gestacionais são alarmantes.

A médica obstetra Mychella Alvim ressalta que gestantes com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, correm maior risco durante a gravidez. “Essas pacientes precisam iniciar o pré-natal o mais cedo possível para minimizar riscos associados à gestação”, afirmou. Gestantes com mais de 35 anos, que engravidam pela primeira vez ou que esperam gêmeos também estão no grupo de risco.

Alvim destaca que o acesso a cuidados pré-natais especializados é um desafio crítico. “Atualmente, é imprescindível que cada gestante busque um acompanhamento específico desde o início da gravidez para prevenir complicações futuras.” Essa demanda por um pré-natal de qualidade pode ser vital na redução da taxa de partos prematuros, reafirmando o papel central que esses cuidados têm na saúde materna e infantil.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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