No dia 8 de maio de 2025, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em colaboração com o Ministério da Saúde, promoveu uma oficina voltada para a criação do Plano de Ação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA). O evento, realizado no auditório da Escola de Governo de Alagoas, em Maceió, reuniu representantes de diversas cidades e teve como foco principal a melhoria nas estratégias de monitoramento, prevenção e cuidado à saúde de comunidades que estão ou podem estar expostas ao uso de agrotóxicos.
A proposta da oficina é fortalecer ações integradas que visem garantir a saúde das populações que vivem em áreas rurais e agrícolas. O desenvolvimento do VSPEA envolve três etapas fundamentais: a elaboração do plano de ação, a formação de um grupo de trabalho e a gestão das notificações de casos de intoxicação por produtos químicos agrícolas. De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde da Sesau, Thalyne Araújo, esse esforço conjunto é essencial para promover a qualidade de vida e reduzir os riscos associados ao manuseio de agrotóxicos.
Thalyne destacou a importância de um fluxograma organizado para o sucesso do projeto, enfatizando que a participação dos municípios é crucial para a construção eficaz do plano. A técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, Edilene Medeiros, reiterou que a iniciativa é uma colaboração tripartite entre a Sesau, o Ministério da Saúde e as prefeituras envolvidas. Ela ressaltou que a implementação do plano é um passo necessário para aumentar a capacidade de resposta às questões de saúde decorrentes da exposição a essas substâncias perigosas.
A oficina contou com a presença de representantes de diversos municípios, como Água Branca, Arapiraca, e Maceió, entre outros. Um dos participantes, Alisson Torres, coordenador de Vigilância Ambiental da cidade de Atalaia, destacou a relevância dessa capacitação para auxiliar os municípios no monitoramento das populações que utilizam agrotóxicos. Ele enfatizou que a oficina representa uma oportunidade crucial para que os municípios compreendam melhor os riscos associados ao uso desses produtos e busquem maneiras eficazes de prevenção.
Com essa iniciativa, os responsáveis pela saúde pública esperam não apenas reduzir os impactos negativos na saúde das populações expostas, mas também promover um ambiente mais seguro e saudável para todos.
Com informações e fotos da Sesau/AL
