Cuidados Nutricionais na Gravidez: Importância da Alimentação Balanceada
Durante a gestação, a importância de uma alimentação equilibrada se torna ainda mais evidente, tanto para a saúde da mãe quanto para o correto desenvolvimento do bebê. A nutricionista Givânia Nóia, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), destaca que um padrão alimentar saudável é essencial em todas as etapas da gravidez. A especialista ressalta que uma nutrição adequada não apenas suporta o crescimento do feto, mas também é eficaz na prevenção de doenças que podem ocorrer durante este período.
Um acompanhamento nutricional bem orientado pode reduzir consideravelmente o risco de complicações, como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. Givânia enfatiza que uma alimentação deficiente pode resultar em problemas que afetarão a saúde da mãe e a do bebê. Isto inclui potenciais repercussões duradouras no desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
As necessidades nutricionais variam ao longo da gestação, dividindo-se em cada trimestre. Nos primeiros meses, a ingestão de ácido fólico é vital, pois esse nutriente é fundamental para a formação do tubo neural, essencial na estrutura do cérebro e da medula espinhal. Durante o segundo trimestre, ajustes na dieta são necessários para acompanhar o crescimento contínuo do feto. Por fim, no terceiro trimestre, as exigências nutricionais aumentam ainda mais; a gestante deve focar na ingestão de proteínas de alta qualidade, carboidratos complexos e gorduras saudáveis, como o ômega-3.
É imperativo incluir frutas, legumes e verduras na dieta, pois esses alimentos fortalecem a saúde da mãe e fornecem nutrientes cruciais para o desenvolvimento do bebê, também durante a fase de amamentação. Givânia alerta que uma alimentação inadequada pode impactar negativamente o desenvolvimento motor e cognitivo do recém-nascido, efeitos que podem persistir ao longo da vida. Além disso, a hidratação adequada e o fortalecimento do sistema imunológico desempenham papéis fundamentais na proteção contra infecções que possam afetar mãe e filho.
Outro tema importante mencionado pela especialista é a segurança alimentar. O consumo de alimentos crus deve ser feito com cuidado, devido ao risco de contaminações. Optar por alimentos minimamente processados, como arroz e feijão, é recomendável, enquanto os ultraprocessados devem ser evitados, devido à sua alta carga em sódio, açúcares e conservantes prejudiciais ao desenvolvimento fetal.
Por fim, Givânia observa que, em algumas situações, a suplementação se torna necessária. Embora uma alimentação saudável seja fundamental, nem sempre ela é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da gestante. Em determinados casos, a suplementação de vitaminas e minerais é essencial para assegurar que tanto a mãe quanto o bebê recebam todos os nutrientes indispensáveis para um desenvolvimento saudável.
Com informações e fotos da Sesau/AL
