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Nova Diretriz Brasileira Reclassifica Hipertensão e Ressalta Importância da Prevenção Precoce

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Em setembro de 2025, houve uma atualização significativa nas diretrizes brasileiras sobre hipertensão, que pode impactar a saúde de milhões de brasileiros. O cardiologista Raniere Cabral, do Hospital do Coração Alagoano, destacou as mudanças recentes que classificam novos níveis de pressão arterial, especialmente a categorização de valores anteriormente considerados normais como pré-hipertensão. Essa alteração é crucial, uma vez que a hipertensão afeta aproximadamente 30% da população adulta no Brasil.

A nova diretriz reclassificou a faixa de pressão arterial entre 120 a 139 mmHg para a pressão sistólica e de 80 a 89 mmHg para a diastólica como pré-hipertensão. Anteriormente, esses valores eram apenas designados como “normais limítrofes”. Essa mudança é importante não só para refletir melhor a realidade do risco cardiovascular, mas também para alinhar as práticas brasileiras às principais recomendações internacionais. De acordo com especialistas, o risco de complicações cardiovasculares aumenta progressivamente, mesmo antes de um diagnóstico formal de hipertensão.

O Dr. Raniere Cabral ressalta a importância dessa nova categorização, enfatizando que não existe um ponto fixo em que o risco cardiovascular se inicia; ele se intensifica gradualmente. Portanto, indivíduos que se encontram nessa nova faixa de pré-hipertensão precisam estar mais atentos à sua saúde. Ele recomenda a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e a redução da ingestão de sal e álcool. Em alguns casos, pode ser necessário o início de medicamentos para controle da pressão arterial.

Adicionalmente, a nova diretriz também enfatiza a importância do acompanhamento médico contínuo, na qual é essencial monitorar outros fatores de risco, como diabetes, níveis elevados de colesterol e tabagismo. Para o cardiologista, a mensagem é clara: o foco deve estar na prevenção da hipertensão e não apenas no tratamento quando a condição já se torna evidente. Essa abordagem precoce é vital para evitar complicações severas, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal, mostrando que o cuidado contínuo pode resultar em desfechos muito mais positivos para os pacientes. Com isso, fica evidente que o investimento em saúde cardiovascular deve ser uma prioridade, começando com a conscientização sobre os novos parâmetros estabelecidos nas diretrizes.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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