No verão, a exposição ao sol pode parecer inofensiva à primeira vista, mas é preciso ter cautela para evitar problemas como a insolação. Esse quadro é caracterizado pelo aumento excessivo da temperatura corporal, ultrapassando os 40ºC, o que pode levar a disfunções em diversos sistemas do organismo.

A insolação não é desencadeada apenas pela exposição direta ao sol, mas também por situações de calor extremo em ambientes muito quentes. Fatores como passar longos períodos sob o sol sem protetor solar, praticar atividades físicas extenuantes, usar roupas em excesso no calor e negligenciar a hidratação podem contribuir para o desenvolvimento da condição.

O tempo de exposição solar necessário para que a insolação ocorra varia de pessoa para pessoa, levando em consideração fatores ambientais e individuais. Grupos mais vulneráveis incluem idosos, crianças e indivíduos com falta de hidratação. A dermatologista Natália de Paiva Sobreira destaca que o risco de insolação é maior entre 10h e 16h, quando a incidência solar é mais intensa.

Os sintomas da insolação incluem tonturas, sensação de desmaio iminente, fadiga, dor de cabeça, entre outros. Em casos mais graves, a pessoa pode apresentar confusão mental, convulsões e até entrar em coma. Por isso, é fundamental buscar assistência médica ao perceber sinais de insolação.

O tratamento imediato da insolação envolve resfriamento do corpo, afastando a pessoa do calor, oferecendo líquidos e resfriando o corpo com compressas frias. Medidas simples para prevenir a insolação incluem evitar atividades ao ar livre nos horários mais quentes, usar roupas leves, beber líquidos regularmente, aplicar protetor solar e fazer pausas em ambientes frescos.

É importante ressaltar que a insolação é um quadro grave que, se não tratado adequadamente, pode levar a danos permanentes em órgãos vitais e até mesmo à morte. Por isso, a prevenção e a busca por cuidados médicos são essenciais para evitar complicações decorrentes da exposição excessiva ao sol.