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Hospital Ib Gatto Falcão alerta para grande fluxo de atendimentos pediátricos não emergenciais.

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No Hospital Ib Gatto Falcão, situado no município de Rio Largo, foi anunciada, nesta segunda-feira (4), uma preocupação crescente relativa ao número de atendimentos não emergenciais registrados na unidade. O hospital, que é gerido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), é reconhecido como uma referência em casos de urgência e emergência médica, mas a maioria dos atendimentos pediátricos recentes apresenta um padrão preocupante.

Nos primeiros seis meses do ano, o hospital registrou um total de 5.744 atendimentos pediátricos, sendo que a maior parte desses casos estava relacionada a sintomas simples, como febre baixa ou o início de quadros gripais. Esses casos, segundo as autoridades de saúde, deveriam ser direcionados às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que operam sob a gestão das Secretarias Municipais. O direcionamento a essas unidades é fundamental, uma vez que elas estão preparadas para lidar com questões de saúde menos complexas.

Graciliano Ramos, o diretor-geral do hospital, enfatiza que, embora todos os pacientes pediátricos sejam atendidos, a prioridade da equipe médica deve ser sempre os casos que requerem cuidados urgentes. Ele destaca que muitos pais ainda se dirigem ao hospital por causa de sintomas que, embora possam causar preocupação, não representam uma emergência médica. “Os sintomas leves, como febre baixa, que podem ser tratados na Atenção Básica, estão sobrecarregando os serviços de emergência do hospital”, afirma o diretor.

Complementando essa visão, Ariadna Reis, coordenadora médica da equipe, reforça a importância do trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família, que são fundamentais na gestão dos casos clínicos comuns entre crianças. Ariadna comenta que infecções respiratórias leves, alergias e dor de garganta, entre outros sintomas menos graves, devem ser monitorados e tratados nas UBSs, permitindo assim que o hospital concentre seus esforços em casos que realmente exigem intervenções emergenciais.

A situação é um indicativo de que a população precisa ser mais orientada sobre os serviços disponíveis, visando uma melhor utilização dos recursos da saúde e um atendimento mais eficiente entre os distintos níveis de cuidado.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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