Durante o feriado dedicado à Nossa Senhora da Conceição, celebrado entre os dias 6 e 8 de dezembro, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), localizado em Arapiraca, registrou um expressivo número de atendimentos. Em total, foram 593 pessoas atendidas, conforme os dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), utilizando a plataforma GestHosp. Essa cifra evidencia a intensa demanda por serviços de saúde durante o período festivo.

O hospital, que é a maior unidade pública do interior de Alagoas e serve como referência para a II Macrorregião de Saúde, que abrange o Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, contabilizou um número alarmante de vítimas de acidentes de trânsito: 141 indivíduos. Destes, 90 estavam envolvidos em acidentes com motocicletas, refletindo uma preocupação crescente com a segurança viária na região. Além disso, outros tipos de acidentes também foram registrados, como dez vítimas de quedas de bicicleta, oito atropelamentos, duas colisões automotivas, duas capotações e 29 colisões.

Dentre os atendimentos, o hospital também lidou com casos menos comuns, mas igualmente preocupantes. Um total de 39 pessoas foram tratadas devido a lesões causadas por corpos estranhos nos olhos, ouvidos, garganta e nariz. O HEA também registrou oito casos de intoxicação exógena, 14 pessoas agredidas — sendo 11 por agressão corporal e três envolvendo armas brancas. Adicionalmente, cinco pacientes foram atendidos por mordidas de cachorro e 19 por picadas de escorpião, mostrando a variedade de situações de emergência enfrentadas pela equipe médica.

O hospital ainda respondeu a uma série de outras situações de emergência, como quedas e acidentes de trabalho. Foram 101 atendimentos referentes às quedas da própria altura e 31 por quedas de altura. No total, a instituição realizou 15 procedimentos cirúrgicos durante esse mesmo período, reforçando sua capacidade de atendimento em situações críticas.

O alto número de atendimentos evidencia não apenas a necessidade de cuidados médicos durante feriados, mas também a importância de uma infraestrutura de saúde robusta e disponível para lidar com emergências, especialmente em períodos de maior movimento, quando a população costuma se deslocar mais e, consequentemente, se expor a riscos.

Com informações e fotos da Sesau/AL