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HGE Realiza 12ª Captação de Órgãos e Salva Vidas de Cinco Pacientes em Espera

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No dia 8 de maio de 2025, o Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió alcançou um importante marco ao realizar a 12ª captação de órgãos deste ano, contribuindo para a salvação de cinco vidas. Este processo envolve não apenas questões técnicas, mas também um intenso aspecto humano, visto que 577 pacientes permanecem na lista de espera por transplantes em Alagoas, segundo a Central de Transplantes do estado.

A doadora, uma jovem de apenas 17 anos, teve sua vida interrompida em um grave acidente de trânsito que resultou em morte encefálica. Nesse momento de dor e tragédia, uma equipe especializada da Organização de Procura de Órgãos (OPO) abordou a família da jovem, apresentando a possibilidade de doação. Após um momento de reflexão, a família deu seu consentimento, permitindo que a generosidade da jovem pudesse brindar uma nova chance de vida a outras pessoas.

O coordenador da OPO, Dr. Lucas Santana, detalhou o rigoroso protocolo seguido durante o procedimento. Desde a notificação de potenciais doadores à Central de Transplantes, até a coleta, acondicionamento e transporte dos órgãos, tudo é realizado com a máxima segurança e de acordo com as normas do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). “Conseguimos captar os rins, as córneas e o fígado da doadora, sempre com diálogo e respeito às diretrizes estabelecidas. Esse trabalho é delicado, e cada fase é crucial para o sucesso dos transplantes,” afirmou Santana.

Uma vez que os órgãos são captados, a Central de Transplantes se encarrega de identificar os receptores mais compatíveis. No último levantamento realizado, 557 pessoas aguardam por córneas, 13 por rins, quatro por coração e três por fígado, evidenciando a urgência da situação. Muitas vezes, a doação de órgãos representa a única alternativa de sobrevivência ou uma nova possibilidade de recomeço para essas pessoas.

Em um apelo à sociedade, Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, enfatizou a importância da conscientização sobre doações. “Fazer a diferença é possível. É fundamental comunicar à família o desejo de ser um doador, pois, sem a autorização familiar, os órgãos não podem ser retirados, o que pode limitar as oportunidades de tratamento para quem aguarda na lista,” destacou.

A doação de órgãos é um gesto de amor que não apenas transforma vidas, mas também perpetua a memória de quem partiu de maneira generosa, mantendo viva a esperança de muitos que, diariamente, lutam por uma nova chance.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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