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HGE Oferece Capacitação a Educadores para Combater Suicídio e Autolesão em Jovens Vulneráveis

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Na última semana, o Centro de Acolhimento Integrado, Prevenção e Pósvenção ao Suicídio e Autolesão (Cais), vinculado ao Hospital Geral do Estado (HGE) de Maceió, desenvolveu uma iniciativa voltada para a conscientização sobre saúde mental em escolas públicas situadas no Trapiche da Barra. Essa ação visa atingir crianças e adolescentes que se encontram em contexto de vulnerabilidade social, muitas vezes necessitando de apoio psicológico.

A equipe do Cais possui profissionais especializados que capacitaram educadores e alunos por meio de dinâmicas interativas e debates profundos sobre o tema. O objetivo é não apenas informar, mas também compartilhar os serviços disponíveis na maior unidade de urgência e emergência de Alagoas, essencial para aqueles que enfrentam problemas relacionados ao suicídio e à autolesão.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam a gravidade dessa questão: para cada suicídio registrado, existem pelo menos 20 tentativas não reportadas. Este fenômeno se tornou uma das principais causas de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos, especialmente em países com economias em desenvolvimento. A subnotificação e a falta de diálogos abertos sobre o assunto dificultam ainda mais a luta contra essa realidade que afeta a saúde pública.

A coordenadora do Cais, psicóloga Soraya Suruagy, ressaltou que, embora nem toda autolesão seja uma tentativa de suicídio, ela é um fator que aumenta o risco de futuras tentativas letais. É crucial entender que adolescentes, especialmente aqueles com transtornos mentais e em situação de vulnerabilidade social, estão entre os mais propensos a esses problemas.

Durante as visitas, os profissionais não apenas passaram orientações de prevenção, mas também identificaram casos preocupantes. Um exemplo foi o relato sobre um aluno que estava internado após uma tentativa de suicídio. Com isso, a assistente social Hiduane Santos destacou a importância do suporte contínuo dos educadores e a disponibilidade do Cais para ajudar sempre que necessário.

Como parte das estratégias para prevenir autolesões e tentativas de suicídio, as profissionais destacaram a importância de restringir o acesso a meios letais, capacitar os educadores para identificar sinais de risco, e promover campanhas que ajudem a desestigmatizar a saúde mental, além de programas escolares que fortaleçam o bem-estar emocional dos estudantes.

Com base nas orientações da coordenadora, se alguém perceber indícios de que outra pessoa está considerando o suicídio, é essencial reagir com empatia e atenção. Mostrar-se disponível, evitar julgamentos, e incentivar a busca por ajuda profissional são ações que podem fazer uma diferença significativa na vida de alguém que está sofrendo. É uma questão complexa, mas com diálogo e apoio, é possível criar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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