No início de julho, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) promove uma importante ação de coleta externa de sangue na cidade de Colônia Leopoldina, que se encontra a cerca de 115 quilômetros da capital, Maceió. Esta mobilização ocorrerá na próxima terça-feira, 1º de julho, das 9h às 16h, na Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Praça Dom Pedro II, no centro da cidade. A iniciativa visa aumentar o estoque de sangue disponível para atender à demanda nos hospitais da região.
Os potenciais doadores devem atender a alguns requisitos básicos para garantir a segurança do processo. É fundamental que os voluntários gozem de boa saúde e tenham idade entre 16 e 69 anos. Além disso, é necessário ter um peso mínimo de 50 quilos. Para efetuar a doação, todos devem portar um documento de identidade oficial e original com foto, como a Carteira de Identidade ou a Carteira de Habilitação.
Para aqueles que são menores de 18 anos, o procedimento requer a presença de um responsável legal — seja um pai, mãe ou tutor — que também deve levar um documento de identificação válido. Esta medida garante a segurança e a conformidade jurídica da doação.
Entretanto, algumas situações podem impedir a doação de sangue. Indivíduos que tenham contraído doenças como Chagas, HIV/Aids, sífilis ou hepatite após os 11 anos estão permanentemente desautorizados a fazer a doação. Além disso, é proibido ter consumido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação. Também é imprescindível que o potencial doador tenha dormido, pelo menos, seis horas na noite anterior à coleta.
Vale lembrar que o uso de piercings, tatuagens, maquiagem definitiva ou micropigmentação não desqualifica o doador permanentemente, mas estabelece um período de espera de 12 meses após a realização desses procedimentos. É aconselhável também evitar a ingestão de alimentos gordurosos antes da doação. Os homens podem repetir a doação após um intervalo de dois meses, enquanto as mulheres devem esperar três meses para nova contribuição.
A coleta de sangue é uma forma vital de solidariedade e, neste contexto, a participação da população é essencial para garantir que os hospitais tenham os recursos necessários para atender emergências e tratamentos essenciais.
Com informações e fotos da Sesau/AL
