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Família autoriza doação de órgãos e transforma três vidas em Alagoas no HGE.

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No Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, um ato de solidariedade transformou a dor de uma família em esperança para três pessoas que aguardavam ansiosamente pela chance de um transplante. Nesta quarta-feira, 24 de setembro de 2025, a equipe médica realizou a captação de órgãos de um doador que teve morte encefálica em decorrência de um traumatismo cranioencefálico. Os órgãos coletados — dois rins e um fígado — foram disponibilizados a pacientes que estão na fila de espera para transplantes em Alagoas.

O procedimento, executado por uma equipe multidisciplinar em colaboração com a Central de Transplantes de Alagoas e a Organização de Procura de Órgãos (OPO), seguiu rigorosamente os protocolos estabelecidos. Para confirmar a morte encefálica, foram realizados dois exames clínicos independentes, de acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), assegurando que todos os critérios foram respeitados.

Após a constatação da morte encefálica, a família tomou a difícil decisão de autorizar a doação, um gesto que não só pode salvar vidas, mas também aliviar o sofrimento de outras famílias que vivem na expectativa de um transplante. “Este ato de compaixão e solidariedade transforma a dor em esperança, permitindo que outros possam melhorar sua qualidade de vida”, destacou Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas.

Atualmente, 594 pessoas estão na lista de espera por órgãos em Alagoas, com a maioria aguardando por córneas. Esse panorama demonstra a urgência e importância de campanhas de conscientização sobre doação de órgãos. O Programa Alagoas Transplanta, implantado pelo Governo do Estado, é uma iniciativa fundamental, permitindo que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) realizem transplantes em centros especializados, garantindo tratamento e logística adequados.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou a importância do apoio familiar na doação de órgãos, uma vez que, no Brasil, essa autorização é indispensável. “Agradecemos a todas as famílias que, em um momento difícil, escolheram permitir que a generosidade de seus entes queridos continuasse a viver, proporcionando uma nova chance a outras pessoas”, observou.

Os responsáveis pela OPO, por sua vez, enfatizaram que a doação é um legado que ultrapassa a própria vida. “O ato de generosidade traz esperança e vida a quem aguarda uma segunda chance. Cada batida de um coração transplantado, cada respiração retomada é um testemunho do amor e da solidariedade deixados pelos doadores”, concluiu Paula Larissa, coordenadora da OPO.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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