Recentemente, um estudo financiado pelo Governo de Alagoas trouxe resultados positivos no combate à prematuridade e mortalidade infantil. O trabalho foi apoiado pela Fapeal (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas) e pela Sesau (Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas), e revelou a eficácia de um suplemento para gestantes com pré-eclâmpsia.
A pesquisa, intitulada Suplementação em Gestações de Risco, foi conduzida pela professora Alane Cabral, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e teve como foco o uso da N-acetilcisteína (NAC) em gestantes com pré-eclâmpsia. O estudo mostrou que as gestantes que utilizaram o suplemento tiveram recém-nascidos com maior idade gestacional ao nascimento, em comparação com aquelas que não receberam o tratamento.
Esses resultados são significativos, pois a idade gestacional está diretamente relacionada à prematuridade, que é um dos principais fatores de risco em gestações com pré-eclâmpsia. A redução da prematuridade contribui para a diminuição da mortalidade infantil, gerando impactos positivos na saúde materno-infantil em Alagoas.
A pesquisa enfrentou desafios durante a realização do primeiro ensaio clínico, como a adaptação dos voluntários aos procedimentos de investigação e a logística da coleta de dados. No entanto, com o apoio da Fapeal e o empenho dos pesquisadores, essas dificuldades foram superadas, permitindo a continuidade e o sucesso do estudo.
Os resultados obtidos indicam a importância de investimentos contínuos em estudos na área da saúde pública. No estado de Alagoas, já estão sendo planejadas novas iniciativas para promover avanços na saúde por meio da inovação científica.
O estudo faz parte do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), que reúne pesquisadores e grupos de estudo para abordar problemas prioritários na rede pública de saúde. A última edição do edital, em 2021, destinou recursos para o combate de doenças endêmicas, estudos sobre impactos mentais, abordagens da Covid-19, entre outras temáticas, demonstrando o compromisso do governo em melhorar a saúde da população.
Com informações e fotos da Sesau/AL