Saúde Infantil: Orientações sobre a Doença Mão-Pé-Boca
A infância é uma fase delicada e repleta de descobertas, mas também de desafios, especialmente no que diz respeito à saúde. Um exemplo disso é a doença conhecida como Mão-Pé-Boca, que é bastante comum entre crianças menores de cinco anos. Essa enfermidade, provocada pelo vírus Coxsackie, é altamente contagiosa e requer atenção redobrada por parte dos pais e cuidadores.
A pediatra da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Sirmani Frazão, enfatiza a importância dos cuidados higiênicos como forma de prevenção. Lavagens frequentes das mãos e a desinfecção de objetos são fundamentais para evitar a propagação do vírus. Diante de sintomas, a busca por atendimento médico é crucial, mesmo que a doença, na maioria das vezes, se resolva espontaneamente com o tratamento sintomático.
Os sinais clínicos da doença incluem febre, lesões dolorosas na boca, além de erupções características nas mãos e pés. Essa condição pode se agravar, levando a problemas como desidratação e dificuldades alimentares. “É vital que os pais observem a ingestão de líquidos das crianças. A hidratação deve ser constante, especialmente porque as lesões podem surgir na garganta, dificultando a alimentação e a ingestão de água”, alerta a especialista.
É recomendável que, ao se identificar sintomas da doença, as crianças permaneçam afastadas da escola por, pelo menos, uma semana. Esse afastamento é essencial para evitar o contágio de outras crianças. Durante esse período, os responsáveis devem prestar atenção extra ao estado geral da saúde do pequeno, buscando sempre uma unidade básica de saúde se os sintomas se agravarem.
Assim, a orientação e o cuidado na observação dos sintomas são fundamentais para que a criança tenha uma recuperação tranquila e saudável. A atuação ativa dos pais, unida a uma boa higiene e cuidados médicos adequados, pode fazer toda a diferença na superação dessa enfermidade.
Com informações e fotos da Sesau/AL