No dia 22 de agosto de 2024, a Central de Transplantes de Alagoas promoveu mais uma edição do Curso de Determinação de Morte Encefálica. O evento foi realizado no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), localizado no bairro Trapiche da Barra, em Maceió.

O objetivo do curso foi atualizar os médicos para a realização do protocolo e diagnóstico da morte encefálica. É fundamental comprovar que o paciente não possui mais as funções cerebrais, não controla a respiração, não apresenta batimentos cardíacos e perdeu os movimentos para que a captação de órgãos para transplantes possa ser realizada.

O treinamento reuniu profissionais da medicina que lidam com pacientes graves e que possuem pelo menos um ano de experiência na área. Todas as etapas do curso seguiram os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), conforme a resolução 173/2017.

A coordenadora da Central Estadual de Transplante de Alagoas, Daniela Ramos, ressaltou a importância da capacitação para a identificação da morte encefálica, o que é essencial para a captação de órgãos. A notificação da morte encefálica é obrigatória independentemente da doação de órgãos, e a equipe da central de transplantes entra em contato com os familiares para analisar a possibilidade de captação.

No Brasil, a doação de órgãos requer autorização da família, mesmo que a pessoa tenha expressado o desejo de ser doadora em vida. Portanto, é fundamental o consentimento familiar para que a doação seja efetuada. A identificação e notificação da morte encefálica são procedimentos urgentes e obrigatórios, visando garantir a transparência e a legalidade de todo o processo de doação de órgãos.

Com informações e fotos da Sesau/AL