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Capacitação do Samu em Maceió visa reduzir mortalidade por AVC e melhorar atendimento.

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No dia 14 de outubro de 2025, profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maceió participaram de uma importante capacitação híbrida, tanto presencial quanto on-line, voltada para o manejo do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Este evento, que ocorreu no Núcleo de Educação Permanente (Nep) da Central do Samu, teve como objetivo primário aumentar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre o AVC, que é a principal causa de morte no Brasil e no mundo.

A ação foi realizada em parceria com a Iniciativa Angels, uma organização internacional que visa melhorar o atendimento a pacientes com AVC. De acordo com dados alarmantes, a cada minuto que passa sem oxigênio, cerca de 2 milhões de neurônios são perdidos. Em situações graves, a escolha errada de um hospital pode resultar na morte ou na incapacidade permanente do paciente em apenas 30 minutos. Essa estatística evidencia ainda mais a importância de uma formação adequada para os profissionais do Samu, que estão na linha de frente do atendimento.

A coordenadora do Samu Maceio, Beatriz Santana, enfatizou que a capacitação é vital, já que as equipes precisam rapidamente reconhecer os sinais de um AVC e direcionar o paciente ao hospital mais apropriado. “Cada 15 minutos economizados na resposta ao AVC podem reduzir a mortalidade em 4% e aumentar em 4% as chances de recuperação sem sequelas”, explicou ela. A palestra contou com a contribuição de Alessandro Romulo Alencar, consultor científico da Iniciativa Angels e especialista na área da saúde. Ele detalhou que, anualmente, cerca de 100 mil pessoas falecem no Brasil devido ao AVC, com a maioria dos casos ocorrendo após os 50 anos.

Além disso, foram apresentados métodos simples para que a população consiga identificar sinais de AVC, utilizando a sigla SAMU como referência. As letras correspondem a Sorriso, Abraçar e Música, que ajudam a verificar possíveis assimetrias faciais ou fraqueza nos membros. Outras manifestações preocupantes, como dor de cabeça súbita, vertigem e perda de visão, também foram discutidas durante a capacitação.

Andrelina Melo de Lima Gonçalves, enfermeira do Samu, ressaltou a importância do treinamento, que foi didático e contribuiu para o aprimoramento das capacidades profissionais. Aianna Cecília Oliveira Melo, acadêmica de medicina, expressou sua satisfação com a aula, afirmando que foi esclarecedora e provedora de conhecimentos práticos sobre o AVC.

O trabalho da Iniciativa Angels no Brasil, em parceria com o Samu, representa um avanço significativo na luta contra a mortalidade e as sequelas associadas ao AVC. A capacitação de equipes de saúde é essencial para garantir que o atendimento inicial seja eficaz e, assim, salvar vidas.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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