No último dia 4 de dezembro de 2025, um caso exemplar de atendimento médico destacou-se no Hospital Metropolitano de Alagoas, em Maceió. Fernando Voss, um servidor público de 73 anos, vivenciou uma situação crítica que poderia ter terminado de forma trágica, não fosse a agilidade e a precisão da equipe médica. Durante um dia que para ele parecia comum, Fernando começou a sentir sintomas que inicialmente atribuía a uma simples enxaqueca: tontura e visão turva.

No entanto, a realidade era muito mais séria. Sua filha, atenta às mudanças no comportamento do pai, percebeu que algo estava errado e o levou para uma unidade de saúde local. Após os primeiros atendimentos, a equipe médica reconheceu a gravidade dos sinais e decidiu encaminhá-lo para o Hospital Metropolitano de Alagoas, que é referência no atendimento de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no estado.

No hospital, a experiência de Fernando foi transformadora. Ele descreveu o atendimento como excepcional, destacando o cuidado contínuo e a dedicação dos profissionais que o atenderam. “A estrutura oferece segurança, e cada etapa do processo foi explicada com clareza”, disse ele, demonstrando gratidão pelos cuidados recebidos.

A médica que acompanhou seu caso, Stephanny Neri, elucidou que Fernando apresentava um quadro atípico para AVC. Ao contrário dos casos clássicos em que geralmente há uma perda de força, ele chegou com cefaleia súbita e alteração visual. Este diagnóstico ocorreu após os exames detalhados na Unidade de AVC, onde foi identificada uma hemianopsia, que indica a perda da visão de um dos lados, sugestiva de um AVC na região occipital do cérebro.

Após o atendimento imediato e o protocolo especializado do HMA, Fernando Voss começou a mostrar sinais de recuperação. Ele está agora em fase de conclusão dos exames e receberá acompanhamento no ambulatório de neurologia do hospital. O prognóstico é encorajador, e ele está se recuperando gradualmente.

Reconhecendo a importância da intervenção rápida e a insistência de sua filha, Fernando expressou sua gratidão. “Se eu tivesse ignorado os sinais, as coisas poderiam ter sido muito diferentes. Sou grato a Deus, à minha filha e a toda a equipe do Hospital Metropolitano de Alagoas. Eles realmente salvaram minha vida”, concluiu, aliviado e com uma nova chance de vida.

Com informações e fotos da Sesau/AL