A Doença de Chagas é uma enfermidade causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida principalmente pelo inseto conhecido como “barbeiro”. Caracterizada por uma fase aguda e uma crônica, a patologia pode resultar em sérias complicações, como insuficiência cardíaca e problemas digestivos como megacólon e megaesôfago.

Em alusão ao Dia Mundial da Doença de Chagas, celebrado em 14 de abril, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença. A enfermeira Monique Calheiros, do Programa Estadual de Combate à Doença de Chagas, ressalta a necessidade de prevenção e acompanhamento médico para garantir um tratamento eficaz e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A fase aguda da doença pode apresentar sintomas leves ou até mesmo passar despercebida, o que dificulta a identificação. Já na fase crônica, que pode surgir anos após a infecção inicial, o paciente pode enfrentar complicações graves. É fundamental estar atento aos sinais e buscar ajuda médica em caso de suspeita.

A transmissão da Doença de Chagas ocorre principalmente através do inseto barbeiro, que se esconde em locais como casas de taipa e madeira. Além disso, as fezes do inseto podem ser uma via de contaminação, sendo essencial manter o ambiente limpo e livre de entulhos. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue e, em alguns casos, exames de imagem.

O tratamento para a Doença de Chagas é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com medicação enviada pelo Ministério da Saúde. Em Alagoas, os centros de referência para o tratamento estão localizados no Hospital Universitário e no Posto de Atendimento Médico Salgadinho, ambos na capital. No estado, foram registrados 10 casos de Doença de Chagas crônica neste ano, o que reforça a importância da vigilância em saúde e da educação para prevenção de novos casos.

Com informações e fotos da Sesau/AL