No último dia 27 de junho do ano de 2024, por volta das 11h51, uma notícia impactante tomou conta do Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, Alagoas. Uma adolescente identificada como Myllena Vitória Araújo Gomes, de apenas 13 anos, teve sua vida salva após sofrer queimaduras de segundo grau durante as festas juninas.
O acidente ocorreu de forma inesperada enquanto a jovem caminhava pela rua em direção a uma fogueira acesa próxima à sua casa. Myllena carregava consigo um saco contendo diversas bombas de fogos de artifício e, devido a um rompimento no pacote, decidiu guardar todos os artefatos no bolso de seu short jeans.
Infelizmente, ao passar pela fogueira, um dos estalos pequenos dos fogos se acendeu, desencadeando uma reação em cadeia. A adolescente descreveu o momento de terror, relatando o desespero ao tentar remover o short em chamas e as tentativas fracassadas de abafar as explosões.
Felizmente, Myllena foi rapidamente socorrida e levada para o Centro de Tratamento de Queimados do HGE, onde recebeu atendimento especializado. O cirurgião plástico Fernando Gomes destacou a importância de primeiros socorros adequados e a necessidade de buscar ajuda médica imediatamente em casos de queimaduras.
O especialista explicou que a combustão dos fogos de artifício no bolso da jovem foi causada pelo atrito entre os artefatos, o aumento da temperatura gerado pela fogueira e o tecido do short jeans. As queimaduras de segundo grau afetaram quase 6% do corpo de Myllena, mas poderiam ter sido ainda mais graves se as outras bombas, armazenadas no bolso esquerdo, tivessem sido acionadas.
Diante desse incidente, especialistas alertaram sobre os cuidados necessários ao manusear fogos de artifício e recomendaram evitar armazená-los próximo ao corpo, em locais seguros e longe do alcance de crianças. A história de Myllena serve como um alerta sobre os perigos das festividades juninas e a importância de prevenir acidentes trágicos durante as comemorações.
Com informações e fotos da Sesau/AL